Resumos Apresentados I COUFPA - Farmacologia e Homeopatia
Modalidade: Pesquisa Científica
320504 - DESENVOLVIMENTO DE MOBILE APP COMO FERRAMENTA NA PRESCRIÇÃO DE ANTIBIÓTICOS EM ODONTOLOGIA. Jessica Aline Alves Oliveira, Claudia Pires Rothbarth.
A terapia antimicrobiana é vastamente utilizada na prática odontológica. Apesar disso, é comum que os dentistas exibam grande dificuldade no exercício da prescrição antibiótica. Neste contexto, o desenvolvimento de um aplicativo voltado para a auxiliar a prescrição antibiótica mostra-se de grande valia para acadêmicos de odontologia. O objetivo do presente trabalho foi desenvolver um mobile app cuja função é auxiliar na prescrição de antibióticos durante a prática clínica de alunos da Faculdade de Odontologia da Universidade Federal do Pará. O desenvolvimento do App foi dividido em revisão de literatura e programação do aplicativo propriamente dita. As bases de dados consultadas foram: LILACS, PUBMED, Google Scholar e ScieLO, além de livros consagrados sobre o assunto. O aplicativo foi desenvolvido a partir da utilização de React Native. No app, modelou-se o problema de prescrição de antibióticos na forma de um autômato finito, uma abstração que permite a decomposição de um processo complexo em pequenos passos ou decisões lógicas. O input do usuário, ao clicar nas informações dispostas na tela, permite a transição de estados de maneira intuitiva, direta e completamente controlada, de forma que as possibilidades de erro se tornam praticamente nulas. O mobile app desenvolvido poderá atuar como uma ferramenta facilitadora na prescrição de antibióticos e estruturação de receituários, buscando assim reduzir o uso indiscriminado e imprudente destes medicamentos, além de agir como instrumento de combate à resistência antibiótica.
Palavras-chave: Antibiótico, Prescrição, Odontologia.
Modalidade: Revisão de Literatura
315997 - INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS ENTRE OS PRINCIPAIS FÁRMACOS UTILIZADOS NA ODONTOLOGIA: UMA REVISÃO DE LITERATURA Alana de Souza Rosário Pantoja, Anne Carolline Vilas Bôas Souza e Kemper Nunes dos Santos.
O estudo tem por objetivo apresentar uma revisão de literatura com algumas das principais interações medicamentosas presentes na prática odontológica, bem como evidenciar sua importância ao conhecimento das propriedades farmacológicas e suas consequências na clínica odontológica. Para a revisão bibliográfica, realizou-se uma pesquisa baseada na consulta de livros referências da área e em bases de dados eletrônicas, utilizando os buscadores “interações medicamentosas e odontologia” na plataforma Google Acadêmico, e os equivalentes aos termos em inglês, mais o buscador booleano “AND”, foram usados nas plataformas SciELO e PubMed. Foram incluídos informativos fornecidos pelo Ministério da Saúde. A partir das análises das referências encontradas, foi evidenciado que as classes farmacológicas mais prescritas pelo cirurgião dentista são os anti-inflamatórios não esteroidais (AINEs), principalmente nas cirurgias, procedimentos endodônticos e doenças periodontais, os antibióticos, no tratamento de infecções odontogênicas, como abcessos, e os anestésicos locais, para o manejo da dor. As interações medicamentosas podem elevar (sinergismo) ou reduzir (antagonismo) o efeito final esperado. Muitas dessas interações são benéficas, como da amoxicilina e o ácido clavulânico, que aumenta o espectro de ação. Todavia, tais interações podem prejudicar o paciente, como entre alguns antibióticos e a varfarina, elevando o efeito anticoagulante, ou ainda a associação de AINEs, que não gera analgesia adicional, mas eleva os riscos gastrointestinais e de ulceração. Aos anestésicos locais, o cuidado nas interações reside no ativo vasoconstritor (adrenalina), que pode levar a efeitos adversos excitatórios do sistema nervoso (SN). Diante dessa realidade, deve-se ressaltar cada vez mais a importância do conhecimento teórico e prático sobre o assunto e a necessidade de debates científicos que abordem o tema, auxiliando na redução dos riscos e efeitos indesejáveis na prática do cirurgião-dentista.
Palavras-chave: Interações medicamentosas, Anti-Inflamatórios não Esteroides, Anestésicos Locais, Antibacterianos, Odontologia, Farmacologia
316682 - PROCEDIMENTOS CIRÚRGICOS ODONTOLÓGICOS SOB A PERSPECTIVA PSICOFARMACOLÓGICA. Eloiza da silva pinheiro, Lorena Maria Souza da Silva, Cássia Gabrielle Reis Negrão, Douglas Fabrício da silva farias, Victor Matheus chaves Albuquerque e Hudson Padilha Marques da Silva.
Esse estudo tem como intuito reunir as aplicabilidades dos benzodiazepínicos nos tratamentos odontológicos, com suas indicações, contraindicações, assim como suas vantagens e desvantagens. Esta revisão de literatura foi realizada através da análise de artigos em idioma inglês pelos bancos de dados virtuais Pubmed e Science Direct utilizando os descritores: “Benzodiazepines”, “Surgery”, “Dentistry”, “Psychopharmacology”, “Anxiety”, sendo selecionados artigos que se encaixam aos requisitos de inclusão, estando entre os períodos históricos de 2019 a 2023. O medo e a ansiedade representam situações de repulsa e aversão ao tratamento odontológico. Desse modo, justifica-se a adoção da terapia ansiolítica medicamentosa. A terapia benzodiazepínica tem como finalidade a redução do medo e aflição ao atendimento odontológico. Os representantes de maior uso no atendimento odontológico são os benzodiazepínicos, tais drogas possuem ação central, ocasionando diminuição da frequência cardíaca, diminuição dos estímulos, maior relaxamento muscular e sonolência. Essa conduta pretende facilitar o trabalho dos cirurgiões-dentistas, assim como promover sua utilização como meio de resguardar-se de situações de emergência e prevenção às complicações como síndrome de hiperventilação, hipo/hipertensão vigorosa, síncope, lipotímia. Concluindo-se que a terapia benzodiazepínica mostrou-se, de fato, bastante eficiente diante dos sintomas de ansiedade, desde que bem administrados, respeitando as suas contraindicações, interações medicamentosas, condições sistêmicas do paciente e sua anamnese. Apresentando benefícios tanto para o paciente como para o cirurgião-dentista. Podendo ser utilizado com vasta margem de segurança.
Palavras-chave: Anxiety; Benzodiazepines; Dentistry; Psychopharmacology; Surgery.
320031 - PROTOCOLOS DE ANTIBIOTICOTERAPIA PARA INFECÇÕES ODONTOGÊNICAS EM CRIANÇAS: UMA REVISÃO DE LITERATURA. Neyla Maria Miranda Rocha Melo, Camila Borges Da Silva, Tayanne Antunes Brito, Poliana Patrícia Dos Santos Policarpo, Ivam Freire Da Silva Júnior E Luanna De Melo Pereira Fernandes.
Infecções odontogênicas são causadas pelo desequilíbrio da flora local, ou seja, o crescimento exacerbado das bactérias presentes na cavidade oral. Podem apresentar-se em graus leves, os quais requerem intervenção local e ambulatorial e graus mais graves que podem apresentar risco à vida e necessitar de tratamento sistêmico. Destas infecções, as mais comuns são as provenientes de cáries, gengivites e derivadas da inflamação pulpar (abscessos). Neste contexto, é imprescindível considerar os protocolos de antibioticoterapia no consultório de Odontopediatria, que são importante complemento para tratar e curar as infecções odontogênicas. As pesquisas foram feitas nas bases de dados MEDLINE, SCIELO e PUBMED, não foi realizada limitação de tempo e/ou idioma. Em infecções odontogênicas é mais comum observarmos a presença de flora mista de bactérias (gram negativas e gram positivas), isto posto, é ideal a utilização de um antibiótico de amplo espectro. Dentre estes, a Amoxicilina tem ação bactericida, interferindo na parede celular das bactérias, e em casos de hipersensibilidade à penicilinas, pode-se prescrever a Claritromicina, que pode ter ação bactericida ou bacteriostática e excelente atividade contra uma grande variedade de organismos. A literatura está em consonância que a primeira escolha seja Amoxicilina (suspensão 250mg/5mL) em 50mg/kg/dia dividido em 3 doses, a Claritromicina (suspensão 25mg/mL) em 7,5mg/kg/dia a cada 12 horas, com duração de 3-5 dias e acompanhamento. O tratamento dessas infecções é alicerçado na tríade: drenagem cirúrgica (quando necessário), remoção da causa e antibioticoterapia. Portanto, é pertinente ao cirurgião dentista conhecer as cepas microbianas envolvidas na infecção, além de uma boa análise clínica e de exames laboratoriais, para determinar se há necessidade da intervenção medicamentosa e escolher o melhor antibiótico, considerando o risco-benefício para o paciente pediátrico.
Palavras-chave: Odontopediatria, Cárie Dentária, Farmacologia, Antibacterianos
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