Resumos Apresentados I COUFPA - Radiologia Odontológica e Imaginologia
Modalidade: Pesquisa Científica
320682 - AVALIAÇÃO DA INCIDENCIA DE ERROS EM TRATAMENTOS COM RETENTORES INTRARADICULARES. Gianluca Santos e Santos, Jéssica Teixeira Gomes, Guilherme Ferreira de Almeida, Cristhian Jares Pereira de Oliveira, Ana Marcia Viana Wanzeler.
Esse estudo tem como objetivo avaliar a incidência de erros em tratamentos com retentores intrarradiculares na prática clínica com o uso de tomografias computadorizadas de feixe cônico. Para isso, o estudo foi submetido e aprovado ao comitê de ética do centro universitário Fibra sob o parecer 5.389.710. Na pesquisa, foram analisados através da tomografia computadorizada de feixe cônico 100 elementos unirradiculares com presença de retentores intrarradiculares, dentro dos critérios de inclusão e exclusão de arquivos de uma clínica radiológica particular. As avaliações das amostras tomográficas ocorreram com o auxílio das ferramentas do programa CS 3D imaging Software, que possibilitam projeções extensas e em diversos planos (axial, coronal e sagital). Para avaliar os erros em retentores intrarradiculares, foram mensurados os terços de desobturação endodôntica (referência 2/3 do tamanho do dente), a proporção do diâmetro do dente com o pino (referência: de 1 mm até 1/3), quantidade de material obturador, espaço entre o pino e o material obturador e comprimento do retentor intrarradicular. Além disso, foi avaliada se a angulação do pino está ao longo eixo do dente, foi avaliado a presença de fraturas e lesões periapicais. Na presente pesquisa, conseguimos extrair das análises, através dos dados estátisticos de regressão do Bioestat 5.3, a prevalência entre os erros, onde a maior incidência foi o erro no material obturador com 24%; seguido de erro no material obturador aquém com 20%; erro no diâmetro do pino com 19%; erro no comprimento do pino com 18%; erro na inclinação do pino e espaço entre pino e material obturador, ambos com 9%. Este estudo concluiu que o uso de retentores intrarradiculares podem ter um prognóstico ruim em reabilitações de elementos dentários com grande destruição, porém, somente quando o cirurgião dentista não respeita os parâmetros e princípios adequados durante sua confecção.
Palavras-chave: Técnica para retentor intrarradicular; Obturação do canal radicular; Doença iatrogênica; Raiz dentária.
Modalidade: Relato de caso
316089 - O USO DO ULTRASSOM NAS INTERCORRÊNCIAS DE MATERIAIS PREENCHEDORES FACIAIS. Mayara Oliveira De Jesus, Jessica Teixeira Gomes, Ana Carolina Bentes dos Santos, Ana Márcia Viana Wanzeler.
A ultrassonografia de cabeça e pescoço tem se mostrado uma ferramenta imprescindível na Odontologia, inclusive na área de harmonização orofacial. Tornou-se um importante exame por imagem para a identificação, mensuração e monitoramento do material preenchedor, bem como o diagnóstico, planejamento, execução, acompanhamento e tratamento. Nosso objetivo é demonstrar a aplicabilidade da ultrassonografia guiada no tratamento de complicações faciais. A paciente, gênero feminino, 65 anos, realizou preenchimento facial com ácido hialurônico (AH) na região nasolabial e, após 24h, a paciente apresentou edema, coloração arroxeada e palidez na região da aplicação. Seguindo o protocolo de intercorrência, fez-se o uso da enzima de hialuronidase guiada pelo auxílio do aparelho de ultrassonografia (USG), sonda linear de alta frequência na função Doppler. Notou-se na estratificação facial o bloqueio do fluxo sanguíneo, com presença de hipervascularização e obstrução dos vasos locais pelo bolus de AH. O auxílio do USG foi fundamental para a assertividade e segurança do tratamento na aplicação da enzima de hialuronidase. Após a aplicação, se observou o fluxo sanguíneo através do Doppler, seguindo o percurso normal. A paciente foi medicada e monitorada durante um mês, com completa remissão da intercorrência. O uso de equipamento de USG com sonda linear de alta frequência é adequado para estabelecer com precisão a estratigrafia facial, permitindo avaliação da evolução do processo inflamatório, mapeamento regional e direcionamento da aplicação da hialuronidase, evitando quantidades excessivas, com maior previsibilidade e segurança no tratamento para a paciente e profissional.
Palavras-chave: Ultrassom; Preenchedores Dérmicos; Estética; Hialuronidase.
316094 - O USO DA ULTRASSONOGRAFIA GUIADA NA LIPOASPIRAÇÃO DE PAPADA E BICHECTOMIA. Mayara Oliveira De Jesus, Jessica Teixeira Gomes, Ana Carolina Bentes dos Santos, Ana Márcia Viana Wanzeler.
A ultrassonografia de cabeça e pescoço tem se mostrado uma ferramenta imprescindível na Odontologia, inclusive na área de harmonização orofacial para isso o objetivo deste resumo é relatar o caso clínico de lipoaspiração de papada e bichectomia realizados com o auxílio do equipamento de ultrassonografia (USG) pré e pós-operatórios. A Paciente do sexo feminino, 35 anos de idade, relatou insatisfação estética por acúmulo de gordura na região facial. Ao exame de imagem USG foi observado à presença de uma imagem hipoecóica compatível com o corpo adiposo da bola de Bichat, disposto anterior à borda do músculo masseter e posterior ao músculo bucinador. Ao estudo doppervelocimétrico, notava-se o trajeto da veia facial entre o corpo adiposo e o músculo bucinador. Na região submentual, o músculo digástrico localizava se abaixo do músculo platisma, com aspecto anatômico preservado. O compartimento de gordura media em média 3,42 mm, tal mensuração foi utilizada como guia na inserção da cânula de aspiração. No pós operatório, foi possível visualizar uma imagem anecóica, referente ao espaço do tecido adiposo removido na região da bola de Bichat. Além disso, observou-se uma redução significativa da gordura submentual para 2,12 mm e a preservação anatômica das estruturas adjacentes. A USG é um exame por imagem indispensável em procedimentos cirúrgicos estéticos, pois permite a alta visualização da morfologia tecidual, trazendo assim mais segurança e previsibilidade para o paciente e profissional.
Palavras-chave: Lipectomia; Ultrassonografia; Estética.
318558 - ASPECTOS DE IMAGEM DO PROCESSO ESTILÓIDE ALONGADO: RELATO DE CASO. Maria Eduarda Souza de Macêdo, Felipe Sampaio Rodrigues, Amanda Vitória Lima Morais, Matheus Rodrigues de Lima, Kaio Silva Araújo, Pedro Luiz de Carvalho.
O processo estilóide é uma projeção cilíndrica calcificada do osso temporal, com cerca de 25mm que se projeta inferiormente e anteriormente na base do crânio, no qual se inserem importantes músculos da região de cabeça e pescoço. O objetivo deste trabalho é apresentar um paciente com processo estilóide alongado de modo significativo, com hipótese diagnóstica de síndrome de Eagle, bem como discutir os aspectos de imagem. Paciente S.M.S, sexo masculino, 48 anos, foi encaminhado para realizar o exame de imagem de radiografia panorâmica dos maxilares, para avaliação de dentes e estruturas ósseas para dar início ao tratamento de dor e disfunção temporomandibular. A radiografia panorâmica revelou como achado de imagem um aumento no comprimento dos processos estiloides direito e esquerdo. Para desempenhar uma averiguação mais profunda do caso, foi realizado exames de imagem complementares com projeções póstero anterior e lateral de crânio, nos quais ratificou-se o achado radiográfico contendo as seguintes medidas: 73mm no lado direito e 70mm no lado esquerdo. Durante a anamnese, paciente queixou-se de dificuldades no ato de deglutição, dores internas na região auricular atrelada à zumbido, cefaleia constante, dor facial e dificuldades para movimentar a cabeça. Os achados radiográficos somados ao quadro sintomatológico do paciente levaram ao diagnóstico para síndrome de Eagle. Contudo, o alongamento do processo estiloide é uma ocorrência rara, e quando esse achado ocorre, torna-se um dilema diagnóstico. Assim, os cirurgiões dentistas envolvidos no tratamento da dor orofacial devem estar cientes das várias apresentações clínicas da síndrome de Eagle para que a incluam no diagnóstico diferencial desses casos, auxiliando no manejo terapêutico.
Palavras-chave: Alongamento Ósseo; Radiografia Panorâmica: Osteogênese.
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