Resumos Apresentados I COUFPA - Odontologia Legal
Modalidade: Pesquisa Científica
316350 - PROCESSO DE OBTENÇÃO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO PARA PESSOAS ANALFABETAS EM PROCEDIMENTOS DE SAÚDE. Jeany Ferreira Martins, Jamila Johana Martins Gatinho, Lisiene Lélis Lopes Estevão, Raphael Charchar Campos Alves e Diandra Costa Arantes.
Esta pesquisa avaliou a percepção de indivíduos analfabetos sobre o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE), documento utilizado para obtenção de anuência de pacientes, para realização de procedimentos clínicos de saúde, ou de participantes de pesquisa. Trata-se de um estudo transversal quali quantitativo analítico, aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa do Instituto de Ciências da Saúde da Universidade Federal do Pará (parecer número 5.743.278). Participaram da pesquisa 32 alunos das 4 etapas da Educação de Jovens e Adultos (EJA) de escola municipal do município Ananindeua, Pará. A cada aluno foi explicada a importância do TCLE e foi distribuído um TCLE modelo para que o aluno tentasse compreendê-lo. Para a coleta de dados, foi utilizado um roteiro semiestruturado de perguntas, elaborado pelos pesquisadores. Os resultados foram analisados qualitativamente pela Técnica de Análise de Conteúdo, proposta por Bardin, e quantitativamente pelo Teste Qui-quadrado e por Regressão Logística Bivariada. Os dados obtidos mostraram que o conhecimento prévio acerca do TCLE era baixo (34,37%). Apenas 46,87% dos participantes compreenderam o documento, sendo 38% da 4ª etapa da EJA. Os participantes que mais tiveram dificuldade de compreender o TCLE foram os que estavam na 1ª etapa (p = 0,005). Participantes de etapa mais avançada da EJA têm mais de 15 vezes a chance de compreender o conteúdo do TCLE comparado a participantes de etapa inferior (p = 0,016; OR = 15,75). A aplicação do TCLE nos atendimentos de saúde foi considerada benéfica pela maioria dos alunos, conforme evidencia a fala do Aluno 1 “Muito. Porque a gente fica mais ciente do que a gente vai fazer no dentista. Não sabia que tinha isso, fiquei bem chocada”. Concluiu-se que baixas habilidades de alfabetização afetam diretamente a autonomia para anuência em TCLE. Elementos textuais, como o tamanho da fonte, uso de termos difíceis e apresentação de um texto extenso podem dificultar compreensão do TCLE.
Palavras-chave: Odontologia legal, Termos de consentimento, Compreensão, Alfabetização.
Modalidade: Revisão de Literatura
316350 - PROCESSO DE OBTENÇÃO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO PARA PESSOAS ANALFABETAS EM PROCEDIMENTOS DE SAÚDE. Jeany Ferreira Martins, Jamila Johana Martins Gatinho, Lisiene Lélis Lopes Estevão, Raphael Charchar Campos Alves e Diandra Costa Arantes.
Esta pesquisa avaliou a percepção de indivíduos analfabetos sobre o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE), documento utilizado para obtenção de anuência de pacientes, para realização de procedimentos clínicos de saúde, ou de participantes de pesquisa. Trata-se de um estudo transversal quali quantitativo analítico, aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa do Instituto de Ciências da Saúde da Universidade Federal do Pará (parecer número 5.743.278). Participaram da pesquisa 32 alunos das 4 etapas da Educação de Jovens e Adultos (EJA) de escola municipal do município Ananindeua, Pará. A cada aluno foi explicada a importância do TCLE e foi distribuído um TCLE modelo para que o aluno tentasse compreendê-lo. Para a coleta de dados, foi utilizado um roteiro semiestruturado de perguntas, elaborado pelos pesquisadores. Os resultados foram analisados qualitativamente pela Técnica de Análise de Conteúdo, proposta por Bardin, e quantitativamente pelo Teste Qui-quadrado e por Regressão Logística Bivariada. Os dados obtidos mostraram que o conhecimento prévio acerca do TCLE era baixo (34,37%). Apenas 46,87% dos participantes compreenderam o documento, sendo 38% da 4ª etapa da EJA. Os participantes que mais tiveram dificuldade de compreender o TCLE foram os que estavam na 1ª etapa (p = 0,005). Participantes de etapa mais avançada da EJA têm mais de 15 vezes a chance de compreender o conteúdo do TCLE comparado a participantes de etapa inferior (p = 0,016; OR = 15,75). A aplicação do TCLE nos atendimentos de saúde foi considerada benéfica pela maioria dos alunos, conforme evidencia a fala do Aluno 1 “Muito. Porque a gente fica mais ciente do que a gente vai fazer no dentista. Não sabia que tinha isso, fiquei bem chocada”. Concluiu-se que baixas habilidades de alfabetização afetam diretamente a autonomia para anuência em TCLE. Elementos textuais, como o tamanho da fonte, uso de termos difíceis e apresentação de um texto extenso podem dificultar compreensão do TCLE.
Palavras-chave: Odontologia legal, Termos de consentimento, Compreensão, Alfabetização.
320570 -INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL COMO INSTRUMENTO FACILITADOR NA ODONTOLOGIA LEGAL: UMA REVISÃO DE LITERATURA. Izabel Carolina dos Reis França, Karolayne Aparecida Queiroz Vitelli, Gabriel Mácola de Almeida.
O presente trabalho tenciona realizar uma revisão de literatura acerca do desfrute da Inteligência Artificial (IA) em Odontologia Legal, visando apresentar sua aplicação e confiabilidade. Para tanto, a revisão baseou se em um levantamento bibliográfico nas bases de dados eletrônicas PubMed, CAPES, SCOPUS e LILACS, empregando os Descritores em Ciências da Saúde (DeCS) “Inteligência Artificial” e “Odontologia Legal” aliados ao operador booleano “AND”. Foram incluídos trabalhos indexados a partir de 2018 sem restrição de idioma. A busca resultou em 133 artigos científicos, posteriormente selecionados a partir de critérios supressores que consideram duplicação e relevância dos trabalhos, resultando em 16 artigos. O incremento da IA na identificação humana em Odontologia Legal mostra-se promissor, sendo aplicada em identificação primária, determinação do sexo, hipótese de idade e ancestralidade, utilizando técnicas baseadas em aprendizado de máquina (Machine Learning) e aprendizado profundo (Deep Learning) a partir de algoritmos como Árvores de Decisão, Ensemble Methods, KNN (K-vizinhos mais próximos), Neural Network, entre outros, que alcançam de 79,9% a 99,2% de acertos em testes. Entretanto, faz-se necessário implementações práticas na rotina do âmbito forense, para que entraves profissionais que impedem o pleno aproveitamento da IA, como pouco conhecimento em linguagem de programação e estatística sejam superadas. Portanto, a tecnologia IA se mostra como um progresso para a Odontologia Legal, apresentando-se como uma ferramenta facilitadora na identificação humana, reduzindo erros humanos e otimizando o tempo, o que favorece casos de desastres em massa, por exemplo.
Palavras-chave: Odontologia, Odontologia Legal, Inteligência Artificial.
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