Resumos Apresentados I COUFPA - Odontopediatria
Modalidade: Revisão de Literatura
315154 - A IMPORTÂNCIA DO CIRURGIÃO-DENTISTA NO PRÉ-NATAL ODONTOLÓGICO. Emanuely Vitória Marques Lobo, Marco Aurélio Farias Figueiredo, Adrine do Carmo Santos, Evellyn de Cássia Martins Rodrigues, Tatiana Helen Vasconcelos Costa, Samuel de Carvalho Chaves Junior.
Este trabalho objetiva apresentar a importância do acompanhamento odontológico no pré-natal. Trata-se de uma pesquisa bibliográfica na base de dados SciELO com os seguintes termos: Odontopediatria AND saúde bucal AND gestantes. Resultando 20 artigos, dos quais 10 foram selecionados. Foram incluídos artigos completos disponíveis, em português e inglês, dos últimos 5 anos, nos quais abordavam o atendimento do dentista no pré-natal odontológico e das intervenções de higiene bucal em gestantes. Foi possível perceber que ainda existe muita desinformação tanto pelas gestantes, quanto pelos profissionais que realizam o seu atendimento sendo necessário que os cirurgiões-dentistas adquiram conhecimento teórico, prático e científico sobre o assunto. O pré-natal odontológico deve ser realizado logo no início da gravidez, para que seja iniciado os cuidados bucais durante a gestação, como a realização de um tratamento preventivo, para controle do biofilme oral e das doenças bucais. O acompanhamento para a prevenção de problemas bucais durante o período gestacional é sinônimo de uma gestação mais saudável, tanto para a mãe como para o filho. Ademais, o cirurgião-dentista irá acompanhar todo o estado de saúde bucal da gestante, o que possibilita o impedimento de agravos de problemas bucais prévios e a prevenção de novas alterações. Além disso, possibilita a introdução de cuidados orais para o futuro bebê. Diante do exposto, esse trabalho possibilitou compreender a relevância da atuação dos cirurgiões-dentistas, a fim de prevenir e cuidar da saúde bucal das gestantes, além da importância da qualificação profissional, identificação e assistência imediata.
Palavras-chave: Cirurgiões-Dentistas; Prevenção; Gestantes.
316351 -CAUSAS DO COMPORTAMENTO INFANTIL NO CONSULTÓRIO ODONTOLÓGICO: REVISÃO DE LITERATURA. Kalynne Paula Barros Correa, Flávia Garcia de Aquino, Jamily Guimarães Santos, Evellyn Cássia Martins Rodrigues, Tatiana Helen Vasconcelos Costa, Samuel de Carvalho Chaves Junior.
Este trabalho tem como objetivo analisar as causas do comportamento infantil manifestado no ambiente odontológico. Foi realizado uma busca ativa de artigos publicados nos últimos 5 anos (2018 a 2023) na base de dados PubMed, utilizando os seguintes descritores: odontopediatria, poder familiar e comportamento infantil. As faixas etárias dos pacientes estudados correspondiam entre 3 e 12 anos. Os dados foram coletados através de questionários de perguntas e respostas, escalas de avaliação e entrevistas. Os resultados das pesquisas apontam que os pacientes infantis do sexo feminino apresentam mais problemas emocionais, enquanto os pacientes infantis do sexo masculino apresentam mais problemas de conduta quando comparado às meninas. Outro fator resultante que foi analisado, por meio de escalas comportamentais, acerca do estilo parental: crianças submetidas a estilos parentais mais autoritários apresentaram um tipo de comportamento mais positivo, no tempo em que crianças submetidas a pais mais permissivos apresentaram um tipo de comportamento negativo com mais frequência. Essas crianças quando possuem genitores mais permissivos têm uma maior probabilidade de desenvolver lesões de cárie, por não realizarem a higiene bucal adequada. A normalização do comportamento negativo da criança é algo muito comum. Em virtude dos dados mencionados anteriormente, ressalta-se a importância do cirurgião-dentista estar sempre orientando os pais a prepararem seus filhos previamente às consultas odontológicas, o que permite a cooperação do paciente e a realização de um atendimento mais calmo. Cabe ao profissional da odontologia envolver a criança no procedimento com técnicas de condicionamento psicológico adequado para que ela consinta a facilidade no tratamento.
Palavras-chave: Odontopediatria; Poder familiar; comportamento infantil.
316354 - A ATUAÇÃO DO ODONTOPEDIATRA EM PACIENTES ONCOLÓGICOS PEDIÁTRICOS: UMA REVISÃO DE LITERATURA. Jamilly Guimarães Santos, Flavia Garcia de Aquino, Kalynne Paula Barros Correa, Evellyn de Cassia Martins Rodrigues, Tatiana Helen Vasconcelos Costa, Claudia Simone da Silva Cabral.
O objetivo deste trabalho é destacar a importância do acompanhamento diário do Odontopediatra com pacientes oncológicos pediátricos junto com a equipe multidisciplinar para identificar as principais manifestações orais acometidas. Foi realizada uma busca nas principais bases de dados PubMed, BVS (Lilacs), SciELO e a literatura cinza Google Acadêmico, utilizando os descritores (Decs), totalizando 20 artigos. Foram incluídos artigos de 2020 a 2023, em inglês e português e excluídos artigos não relacionados com o tema, sendo selecionados 13 artigos. Os artigos selecionados retratam o alto índice de pacientes oncológicos que apresentaram manifestações orais durante ou após o tratamento antineoplásico, sendo as mais comuns: xerostomia, mucosite, estomatite, candidíase, herpes simples, gengivite, cárie pós radioterapia e osteorradionecrose. A presença do cirurgião-dentista na equipe multidisciplinar possibilita através de educação em saúde bucal precaver ou ter um melhor controle no agravamento e episódios dessas manifestações orais decorrentes da quimioterapia e radioterapia, através de medidas preventivas, protocolos de higiene e adequação do meio bucal, principalmente quando se tratar de tumores que acometem a região de cabeça e pescoço sendo assim, o tratamento odontológico prévio às terapias oncológicas tem como objetivo eliminar ou minimizar possíveis focos de infecção local que possam prejudicar a saúde geral durante o tratamento e após sua finalização. Dessa forma o acompanhamento do Odontopediatra com os pacientes oncopediátricos antes, durante, e após a oncoterapia é fundamental, a fim de proporcionar maior conforto e melhora do prognóstico, contribuindo com a qualidade de vida destes pacientes.
Palavras chave: Oncologia; Odontopediatria; Neoplasias; Manifestações bucais.
316571 - HIPOMINERALIZAÇÃO DE MOLARES E INCISIVOS – DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO: REVISÃO DE LITERATURA. Gabriel Martins Lima, Rebeca Barbosa Lopes, Ana Rita Martins Lima, Saliane Poça Pimenta, Clarissa Mendes Lobato de Oliveira.
Os defeitos que comprometem o esmalte dentário são comuns e podem acometer tanto a dentição decídua como a permanente, visto isso, a Hipomineralização Molar-Incisivo é um defeito qualitativo que acomete um ou mais molares permanentes, podendo também envolver os incisivos permanentes ocasionando problemas funcionais e estéticos aos portadores. Porém, apesar de ser comumente observado nas rotinas clínicas, ainda há dificuldades ao diagnosticá-la por possuir características muito semelhantes com outros defeitos de esmalte, tornando o seu diagnóstico complexo, ademais, apesar de existirem muitas possibilidades para abordagem terapêutica da HMI, ainda há discussões na literatura sobre qual tratamento ideal pelo fato dessa alteração ainda ser pouco estudada e revisada. Logo, os fins desse trabalho culminam em caracterizar a HMI quanto ao seu diagnóstico e identificar os métodos de tratamento, a fim de promover aos clínicos transparência para um diagnóstico mais adequado e preciso. A metodologia baseia-se em uma revisão de literatura nas bases de dados científicas: BVS, Google Acadêmico, Pubmed e SciElo e a partir desta, concluiu-se que para um tratamento adequado da HMI é necessário que o cirurgião dentista esteja apto a fazer um diagnóstico correto para saber distingui-la de outras lesões buscando tratar os pacientes de forma individualizada, haja vista que para cada grau de severidade existe uma possibilidade interceptativa variando desde tratamentos preventivos com dentifrícios fluoretados a exodontias quando em casos mais severos.
Palavras-chave: Hipomineralização Molar Incisivo, Diagnóstico, Tratamento, Odontopediatria.
316646 - A RELAÇÃO ENTRE O ALEITAMENTO MATERNO E O DESENVOLVIMENTO DA OCLUSÃO: UMA REVISÃO DE LITERATURA. Juliana Garcia Alves, Evellyn Cássia Martins Rodrigues, Maria Eduarda Oliveira de Oliveira, Camila Dutra Arini, Tatiana Helen Vasconcelos Costa, Aline Costa Flexa Ribeiro Proença.
Esta revisão de literatura tem por objetivo analisar a relação entre a amamentação e o desenvolvimento da oclusão, com consequente redução das maloclusões durante a infância. Foram realizadas pesquisas nas bases de dados da literatura científica PubMed, Periódico CAPES e plataforma Scielo, com o uso dos descritores “Amamentação” e “Oclusão”, filtrando os artigos entre os anos de 2008 a 2022. A partir disto, foram encontrados 11 artigos dentre os quais foram selecionados apenas 5. Observou-se que, seguindo a orientação da Organização Mundial da Saúde (OMS) que o leite materno deve ser a forma exclusiva de alimentação do bebê até aos 6 meses de idade e que a amamentação deve continuar até aos 2 anos, as chances de a criança desenvolver algum tipo de maloclusão são reduzidas. Isso ocorre pois durante a amamentação os músculos da mastigação são estimulados, gerando fortalecimento destes, além de favorecer o desenvolvimento correto do palato e o estabelecimento de uma oclusão normal. Somado a isso, a amamentação também fortalece os laços entre a mãe e o bebê, fazendo com que ele não procure consolo em hábitos de sucção não-nutritiva, tais como chupar o dedo e usar chupeta. Por outro lado, percebe-se que quando o bebê se alimenta por meio da mamadeira, o esforço que ele realiza é consideravelmente reduzido, causando um hipodesenvolvimento do complexo mastigatório. Conclui-se então que a amamentação tem relação direta com o melhor desenvolvimento do sistema estomatognático e com o estabelecimento de uma oclusão normal, sendo de suma importância que o cirurgião-dentista tenha conhecimento acerca desta temática e saiba instruir corretamente a mãe a respeito das abordagens mais adequadas para o bem-estar da criança.
Palavras-chave: Odontopediatria, Aleitamento Materno, Oclusão Dentária.
319351 - DESMISTIFICANDO O USO DOS COMPÔMEROS COLORIDOS NA ODONTOPEDIATRIA: UMA REVISÃO DE LITERATURA. Tatiana Helen Vasconcelos Costa, Evellyn de Cássia Martins Rodrigues, Gyselle Ribeiro de Carvalho Oliveira.
O objetivo deste trabalho é mostrar a percepção das crianças e dos pais em relação aos compômeros coloridos. Foi realizada uma revisão de literatura, nas bases de dados PubMed, Scielo e Lilacs, no período de 2019 a 2023, na língua portuguesa e inglesa, utilizando como palavras-chave: Odontopediatria, Compômeros e Dente Decíduo. Atualmente, foram introduzidos no mercado os compômeros coloridos, e sua popularização ocorre devido à sua apresentação em cores, como azul, rosa, verde. Os compômeros unem características da resina composta, como resistência, liberação de flúor, e possuem o intuito de motivar as crianças, contribuindo no processo de gerenciamento comportamental. Porém, no que diz respeito à aceitação pelos pais, a estética é a preocupação primordial, pois eles a veem como um padrão para se enquadrar dentro das normas aceitáveis na sociedade, do ponto de vista adulto, é considerada estética quando se trata de dentes brancos, com materiais restauradores da mesma cor. Em contrapartida, a percepção das crianças, mostrou-se diferente, pois o público infantil, em sua grande maioria, opta pelo compômero colorido, devido as cores bonitas e atrativas. Dito isso, sabendo-se que o comportamento infantil no consultório odontológico muitas vezes é desafiador, e diante dos resultados das crianças em idade pré-escolar que mostraram grande aceitação, os compômeros seriam uma boa opção, visto que devido à sua apresentação em cores o tornaria mais interessante para a realização de tratamentos se comparado ao tradicional sistema de resinas. Deste modo, a proposta de utilizar compômeros coloridos configura-se como uma alternativa, obtendo maior colaboração e atenuando o medo das crianças. Então, ter bons materiais restauradores, com boas propriedades, e que satisfaçam a questão lúdica, é um benefício, sendo importante desmistificar seu uso na Odontopediatria.
Palavras-chave: Odontopediatria, Compômeros, Dente decíduo.
319431 - LASERTRAPIA DE ALTA POTÊNCIA NA ODONTOPEDITRIA: REVISÃO DE LITERATURA. Amanda Dionisia Sousa Araujo, Geovanni Pereira Mitre, Carla Maria Soares Ferreira Hermes.
O objetivo do presente estudo é realizar uma revisão de literatura acerca da utilização do laser de alta potência na odontopediatria. Para obtenção dos artigos realizou-se uma busca nas plataformas Google Acadêmico, LILACS E PUBMED, utilizando-se a associação dos descritores “Terapia a laser”, “Laser de alta potência” e “Odontopediatria”. Optou-se por incluir artigos que se referem a utilização do laser de alta potência em procedimentos odontológicos em pacientes pediátricos no período de 2017 a 2023. De acordo os dados obtidos, o laser de alta potência pode ser utilizado em substituição aos instrumentos convencionais para corte de tecidos moles e desgaste de tecidos duros, incluindo o desgaste dentário. Dentre suas principais vantagens estão a praticidade de sua utilização, controle de sangramento, redução microbiana e melhora na cicatrização. No campo da odontopediatria, ressaltam-se ainda as propriedades de menor utilização de anestésico, menor tempo clínico e redução de ruídos. Os estudos ressaltam ainda a boa aceitação da utilização desses equipamentos por parte dos pacientes infantis. Tais características se adequam precisamente às necessidades práticas do atendimento pediátrico, que requer um cuidado diferenciado para não proporcionar uma experiência traumática no cuidado com a saúde bucal. Conclui-se, portanto, que a utilização da laserterapia de alta potência no cotidiano da odontopediatria deve ser adotado sempre que possível, tornando-se um potencial substituto aos equipamentos e instrumentos convencionais, frente às suas diversas vantagens para o paciente e para o profissional.
Palavras-chave: Lasers, Odontopediatria, Terapia a Laser.
320211 - ETIOLOGIA, CARACTERÍSTICAS CLÍNICAS E TRATAMENTO DA HIPOMINERALIZAÇÃO MOLAR-INCISIVO: REVISÃO DE LITERATURA. Maria Paloma Silva da Silva e Geovanni Pereira Mitre.
O objetivo da presente revisão é evidenciar estudos sobre a hipomineralização molar incisivo (HMI), dirigindo-se para um melhor conhecimento dos fatores etiológicos, características clínicas e diferentes opções de tratamento para a reabilitação dos indivíduos afetados por essa manifestação, contribuindo com o papel do cirurgião dentista na melhoria da qualidade de vida desses pacientes. Para isso, realizou-se uma busca nas bases de dados Pubmed, Scielo e Google Acadêmico, utilizando-se o descritor “hipomineralização molar-insicivo”. A partir de artigos e dados analisados, observou-se que vários fatores sistêmicos, genéticos e/ou ambientais têm sido associados à HMI, revelando um modelo etiológico multifatorial. Clinicamente por opacidades demarcadas de coloração branca, amarela ou marrom e, em casos mais graves, pelo colapso pós-eruptivo do esmalte que pode facilitar o desenvolvimento de cárie dentária e o aumento da sensibilidade. No manejo de dentes que apresentam HMI, podem ser envolvidos em seis etapas de tratamento que vão desde o diagnóstico precoce, remineralização, e dessensibilização, prevenção de cárie, restaurações, extrações dentárias até o acompanhamento ortodôntico. De acordo com os dados levantados, a HMI é uma manifestação multifatorial com diferentes abordagens terapêuticas, ressaltando a importância do conhecimento profissional para o correto diagnóstico e tratamento, visando a melhora da qualidade de vida do indivíduo afetado.
Palavras-chave: Hipomineralização molar-incisivo; Amelogênese, Hipoplasia do esmalte dentário.
320657 - A IMPORTÂNCIA DO ALEITAMENTO MATERNO PARA O DESENVOLVIMENTO CRANIOFACIAL: UMA REVISÃO DE LITERATURA. Maria Clara Dantas Azevedo da Silva1, Jamille da Penha Rodrigues, Laura Jhanne Serrão de Freitas, Maressa Simões Pires, Emilly Gomes Pereira da Gama, Klaudia Monteiro Barata
O leite materno é o primeiro alimento natural para as crianças, por essa razão nos primeirosseis meses, é significativo para prevenção de doenças. Além disso, a amamentação nutritiva contribui para formação adequada do terço face. O objetivo deste trabalho foi relatar as informações acerca dos benefícios da amamentação em relação a saúde bucal do bebê. Ademais, a ausência da correta amamentação é um papel primordial no surgimento de hábitos de sucção não nutritiva e disfunções fisiológicas do sistema estomatognático. A sucção da mama promove o relaxamento da musculatura enquanto a sucção de bicos artificiais causa pressão muscular, ocasionando pesquisa constitui em uma análise qualitativa, tendo como banco de dados o Google acadêmico O bebê natal é importante para que quando inferior problemas respiratórios. da A e o Pubmed. Utilizou-se os descritores “Denstistry”, “Breastfeeding” e “Sucking”, sendo encontrados 98 artigos ao total, dos quais 24 foram selecionados, por meio dos critérios de inclusão de estudos publicados nos últimos 5 anos. O comprometimento do sistema estomatognático, respiração bucal, apneia e mordida aberta são consequências do desmame precoce e dos hábitos de sucção não nutritiva, como uso de chupetas e mamadeiras, as quais promovem a liberação de neurotransmissores que geram uma falsa sensação de saciedade. amamentado de forma correta e durante período recomendado tem menos probabilidade de desenvolver hábitos de sucção não nutritiva e de comprometer o desenvolvimento craniofacial. o O acompanhamento pré as mães sejam orientadas sobre estratégias de amamentação saudável in erentes à nutrição e saúde do bebê. Portanto, a amamentação tem papel crucial na qualidade de vida do recém-nascido, como também na ampliação da saúde do adulto que virá a se tornar.
Palavras-chave: Breastfeeding, Dentistry, Sucking.
Modalidade: Relato de caso
312850 -REABILITAÇÃO ORAL COMPLEXA NA PRIMEIRA INFÂNCIA- RELATO DE CASO. Laryssa do Socorro dos Santos Pereira, Ranna Castro da Silva, Agnes Wica Gomes Freitas Costa, Suelly Maria Mendes Ribeiro.
O trabalho, por meio de um relato de caso, visa demonstrar técnicas de reabilitação estética de um paciente de 4 anos de idade com CPI, atendido na Clínica de Odontopediatria do Instituto de Odontologia das Américas (IOA), Brasil. Durante a Anamnese, a queixa principal coletada foi a de que “os dentes da criança estavam todos apodrecidos”. Ao questionarmos o paciente sobre histórico de dor, o mesmo relatou sensação dolorosa provocada na região posterior ao se alimentar, em virtude da pressão de mastigação. Na região anterior, a criança informou já ter sentido dor há um tempo, mas não havia mais sentido. O tratamento foi iniciado com instruções de higiene oral, dieta e o uso de Fluoretos, em conjunto foi realizado o manejo comportamental do paciente. Foram confeccionadas restaurações indiretas com resina composta para restaurar os dentes posteriores e arco de Nance modificado para a região ântero-superior. O tratamento durou o período de 60 dias. Constatou-se que a pequena idade do paciente trouxe grandes dificuldades, no entanto, a proposta das restaurações indiretas e o Arco de Nance modificado permitiu a reabilitação de forma satisfatória, mas para manter a longevidade do tratamento, os hábitos de higiene e alimentar devem ser modificados.
Palavras-chave: Cárie; Restauração; Reabilitação.
316202 - EXCISÃO CIRÚRGICA DE MUCOCELE ORAL EM PACIENTE INFANTIL: UM RELATO DE CASO. Camila Dutra Arini, Evellyn de Cássia Martins Rodrigues , Juliana Garcia Alves2, Tatiana Helen Vasconcelos Costa, Ana Rita Martins Lima, Clarissa Mendes Lobato de Oliveira.
O propósito deste relato de caso é expor a abordagem utilizada na remoção cirúrgica de mucocele oral em criança, apresentando técnica de excisão simples com manejo comportamental não farmacológico e encaminhamento para análise histopatológica. Paciente do sexo feminino, 8 anos de idade, apresentava lesão no lábio inferior de consistência mole, flutuante, de coloração semelhante à mucosa oral e translúcido, compatível com mucocele. O procedimento cirúrgico para a retirada da lesão foi realizado por meio de estrangulamento e incisão com bisturí na base. Após a curetagem e remoção de todos os ácinos granulares adjacentes foi realizada a sutura com fio de Nylon e a paciente retirou os pontos após uma semana, regredindo totalmente a lesão. Vale ressaltar também, que a análise histopatológica dessas lesões desempenha um papel fundamental, mesmo que a lesão seja tipicamente assintomática. Durante a cirurgia, utilizou-se técnicas de distração e reforço positivo como parte do manejo comportamental. Portanto, tratou se de uma abordagem cirúrgica simples, eficiente e de rápida execução. A integração da técnica cirúrgica com estratégias de manejo comportamental foi essencial para o sucesso do procedimento.
Palavras-chave: Cirurgia bucal; Mucocele; Odontopediatria.
316402 -REABILITAÇÃO PROTÉTICA EM CRIANÇA COM DISPLASIA ECTODÉRMICA: RELATO DE CASO. Daysa da Silva Martins, Cristiane Alves Duarte, Samuel de Carvalho Chaves Junior.
A displasia ectodérmica compreende um grupo grande e heterogêneo de doenças hereditárias que se caracteriza pela anodontia parcial ou total dos dentes. Dessa forma este trabalho tem o objetivo relatar um caso clínico de reabilitação protética em criança com displasia ectodérmica. Um paciente do sexo masculino, leucoderma, nove anos de idade, com diagnóstico da displasia ectodérmica descoberto aos 2 anos de idade, procura atendimento odontológico, juntamente com sua mãe, com a queixa principal de múltiplas ausências dentárias. Ao exame clínico intrabucal, observou dois elementos decíduos na arcada superior os dentes 53 e 63 e, na arcada inferior apenas um elemento decíduo o dente 83. Após a consulta de diagnóstico, exame clinico e exames complementares, optou-se por realizar um tratamento reabilitador protético de forma provisória no paciente, uma vez que o paciente necessitará de sucessivas trocas da prótese, ao longo da infância e adolescência, com isso, foi planejada uma prótese parcial removível (PPR) tanto no arco inferior quanto no superior. As próteses foram confeccionadas com as características oclusais decíduas, com ausências de curvaturas, com dentes de estoques desgastados, mimetizando os dentes decíduos. Apesar da idade da criança, esta possuía todas as características da dentição decídua, devido as múltiplas agenesias. Após da finalização do trabalho protético, as próteses foram adaptadas, reestabelecendo as funções orais de fala, mastigação, deglutição e de estética, melhorando a qualidade de vida do paciente. Pode- se concluir que o tratamento deve ser realizado de forma multidisciplinar, o cirurgião-dentista deve ser capacitado e preparado para diagnosticar e tratar esses pacientes. A reabilitação com próteses removíveis parciais ou totais é uma alternativa excelente, pois melhora a qualidade de vida do paciente infantil, até que ele esteja numa idade adequada para uma reabilitação definitiva.
Palavras chave: Ectoderma; Displasia; Criança; Reabilitação; Prótese
316748 - USO DA TERAPIA FOTODINÂMICA ANTIMICROBIANA E FOTOBIOMODULAÇÃO EM GENGIVOESTOMATITE HERPÉTICA AGUDA PRIMÁRIA NA INFÂNCIA. Beatriz Jatene Wanderley Oliveira, Maria Carolina Vieira Nunez, Suelly Maria Mendes Ribeiro, Jorge Sá Elias Nogueira3, Samuel de Carvalho Chaves Junior e Ivam Freire da Silva Junior.
O presente estudo tem como objetivo relatar um caso de gengivoestomatite herpética aguda primária em uma criança de 2 anos, bem como descrever a conduta escolhida envolvendo as terapias fotodinâmica antimicrobiana e a fotobiomodulação com acompanhamento do caso. A gengivoestomatite herpética aguda primária (GEHA) é a forma de aparição mais comum do herpes simples tipo 1. O tratamento mais convencional para essa condição envolve uso de medicamentos analgésicos, antivirais. Os lasers de baixa potência tem sido estudados como tratamento coadjuvante ou alternativo para casos envolvendo o vírus da herpes simples, tendo resultados excelentes levando em consideração o poder analgésico e de reparação tecidual. Paciente de 2 anos, apresentava-se apática, prostrada, irritada e no exame físico e clínico foram observados sinais e sintomas característicos da GEHA: lesões ulceradas em gengiva, lábios, palato mole, dorso da língua, fórnice do vestíbulo, sangramento gengival e edema, lesão unitária na região perioral. A Terapia de Laser de Baixa Potência foi utilizada neste caso, envolvendo as técnicas de laser vermelho, infra vermelho e a aPDT (terapia fotodinâmica antimicrobiana). Os tratamentos estipulados trouxeram muitos benefícios, como remissão do quadro de dor intensa na cavidade bucal e rápida cicatrização superficial das lesões ulceradas. O uso do aPDT confere menores chances de resistência do vírus e aparecimento de novas lesões frequentes pelo fato da modificação do DNA e RNA do vírus.
Palavras-chave: Odontologia; Odontopediatria; Laserterapia; Terapia fotodinâmica.
316954 - REABILITAÇÃO DENTÁRIA EM CRIANÇA DE BAIXA IDADE COM USO DE COLAGEM BIOLÓGICA: RELATO DE CASO. Déborah De Jesus Dos Santos Silva, Anne Carolline Vilas Bôas Souza, Conceição Sales Silva.
O objetivo deste trabalho é relatar um caso de reabilitação dentária complexa e extensa, utilizando colagem biológica. Criança de 3 anos, sexo feminino, cor parda, atendida na Clínica Odontológica Infantil da Universidade Federal do Pará, apresentando atividade de cárie, lesões de mancha branca e de cárie ativa, com e sem envolvimento pulpar, necessitando de tratamento restaurador, endodôntico e protético. O plano de tratamento baseou-se na adequação do meio bucal, exames radiográficos e restauração biológica. A técnica de restauração biológica envolve a adaptação de fragmentos dentários para restaurar dentes decíduos danificados e é reconhecida por sua biocompatibilidade e capacidade de proporcionar reparo de alta qualidade. Neste caso, a aplicação da colagem biológica ocorreu em molares danificados por cárie. Evidências científicas enfatizam os benefícios desta técnica em termos de estética, preservação da coloração natural dos dentes, desempenho clínico, ausência de sensibilidade pós-operatória e longevidade das restaurações, sendo considerada uma solução viável e de baixo custo, permitindo a reparação estética e funcional dos dentes decíduos. É importante compreender a Lei nº 9.434 de 1997, que regulamenta a Lei de Transplantes no Brasil, onde os dentes passam a ser reconhecidos como órgãos e há permissão para utilização de fragmentos de dente de outras pessoas para fins clínicos terapêuticas. A colagem biológica é uma técnica inovadora e tem se mostrado eficaz na reabilitação dentária, permitindo a restauração através da adaptação de fragmentos dentários, replicando as características únicas do esmalte e da dentina. A reabilitação dentária em crianças por meio da colagem biológica apresenta excelente resultado no que se refere à estética, devolvendo assim a segurança, equilíbrio estrutural e funcional da criança.
Palavras chave: Transplantação de órgão, Dente decíduo, Reabilitação bucal, Odontologia pediátrica, Restauração dentária permanente, Ética odontológica.
316958 - REABILITAÇÃO PROTÉTICA INFANTIL UTILIZANDO ARCO MODIFICADO DE NANCE: RELATO DE DOIS CASOS. Flávia Garcia de Aquino, Evellyn Cássia Martins Rodrigues, Gabriella Karolyne Pompeu Martins, Raissa Baia Valente, Tatiana Helen Vasconcelos Costa, Suelly Maria Mendes Ribeiro.
Este trabalho objetiva relatar dois casos clínicos de perda dentária precoce em pacientes pediátricos e o método de tratamento utilizado para a reabilitação. Paciente 1, sexo masculino, 5 anos de idade, leucoderma, com perda dentária do elemento 51, atendido na Clínica Odontológica doCentro Universitário do Estado do Pará(CESUPA). Paciente 2, sexo masculino, 4 anos de idade, melanoderma, perda dos elementos 51 e 52 por trauma, atendido na Clínica Odontológica do Instituto Orofacial das Américas (IOA). Os pacientes foram submetidos à anamnese e exame clínico. No exame clínico intra-oral, observou-se a perda dentária precoce dos elementos dentários. Por esse motivo recomendou-se como tratamento a reabilitação protética com arco modificado de Nance para ambos os casos e foram utilizados os mesmos passos clínicos. Foi realizado moldagem e vazamento do gesso para se obter o modelo de gesso dos arcos superiores, com a obtenção do modelo de gesso, preparou-se a adaptação das bandas nos segundos molares superiores decíduos e sua cimentação com ionômero de vidro, ademais utilizou-se fio de aço ortodôntico 0,80 e alicate 139 para fazer o formato do arco, usando o modelo de gesso como guia, com o arco concluído o fio foi fixado nas bandas com ajuda de cera utilidade e uma parte coberta com gesso para que, assim, a soldagem com solda de prata fosse realizada no arco. Após a soldagem do arco, foi feito a preparação dos dentes e foram fixados no arco com resina, seguindo as etapas do sistema adesivo,em seguida, efetuou-se a fotopolimerização dos dentes. Após a finalização foi testado na boca do paciente e feito o ajuste oclusal. Os resultados obtidos com a utilização do arco modificado de Nance podem ser considerados satisfatórios, em razão de ser uma forma de tratamento simples, de rápida confecção e de baixo custo, que devolve a estética, a função e a autoestima do paciente.
Palavras-chave: Mantenedor de Espaço em Ortodontia; Reabilitação Bucal; Perda de Dente; Dente Decíduo.
317045 - PRÓTESE PARCIAL REMOVÍVEL TEMPORÁRIA EM ODONTOPEDIATRIA: RELATO DE CASO CLÍNICO. Mayra Trindade Pantoja Leão, Ana Carolina Leite De Arruda, Suelly Maria Mendes Ribeiro, Jorge Sá Elias Nogueira, Samuel De Carvalho Chaves Junior e Ivam Freire Da Silva Junior.
A cárie dentária e os traumas são as causas mais comuns para a perda prematura de dentes decíduos na infância. A perda precoce interfere no desenvolvimento das estruturas da face ou do sistema estomatognático, e resulta em problemas estéticos, funcionais e emocionais. O presente trabalho tem como objetivo descrever um caso clínico reabilitador com prótese parcial removível temporária na arcada superior de uma paciente de 4 anos de idade, atendida na Clínica de Especialização de Odontopediatria do IOA Belém, onde a família e a criança estavam insatisfeitas com o sorriso. Foi confeccionada uma prótese removível com dentes de estoque e grampos de retenção com fio ortodôntico número 7, apoiados nos segundos molares superiores, para reabilitar as ausências dos dentes 54, 52, 51, 61, 62 e 64. Em um período de dois meses de acompanhamento, a mãe relatou boa aceitação quanto à adaptação e higienização da prótese. No caso clínico descrito, pôde ser observado um resultado estético e funcional satisfatório, o que propiciou melhora na saúde bucal da paciente.
Palavras-chave: Odontopediatria; Mantenedor de Espaço em Ortodontia; Reabilitação Bucal.
319082 - REGENERAÇÃO PULPAR DO DENTE 21 COM RIZOGÊNESE INCOMPLETA: UM RELATO DE CASO. Camila Borges da Silva, Larissa Dias Alexandrino, Samuel de Carvalho Chaves Junior, Suelly Maria Mendes Ribeiro, Jorge Sá Elias Nogueira, Ivam Freire da Silva Júnior.
O presente estudo tem como objetivo relatar um caso de revascularização do dente 21 com rizogênese incompleta e polpa não vital. No exame clínico intra-oral foram realizados os testes semiotécnicos, resultados em apalpação apical positiva na direção do dente 21 e presença de edema. Os testes de percussão vertical e horizontal foram positivos e o teste ao frio foi negativo. A hipótese de diagnóstico da doença em questão foi abscesso agudo e o tratamento de escolha foi a revascularização pulpar. Durante a primeira sessão foi realizada a drenagem do abscesso. Posteriormente, na segunda sessão foi realizada a instrumentação do canal com limas, irrigação com hipoclorito 1,5% e a medicação com pasta a base de hidróxido de cálcio. Na terceira sessão se removeu a medicação e foi realizada a sobre instrumentação com uma lima tipo K#30, ultrapassando 3 milímetros do limite de trabalho, a fim de estimular a formação e extravasamento de coágulo. Em seguida, foi realizado um tampão cervical com um plug de Agregado de Trióxido Mineral e restauração com resina composta na porção coronária, restaurando o acesso endodôntico. No controle após 12 meses, o dente apresentou ausência de sintomatologia dolorosa e mobilidade, além de no exame radiográfico evidenciar crescimento radicular. A revascularização pulpar é uma alternativa para o tratamento de dentes não vitais com rizogênese incompleta, dado que é capaz de induzir a formação da estrutura fisiológica e funcional do complexo dentino-pulpar.
Palavras-chave: Dente não vital, necrose da polpa dentária, odontopediatria
319360 - CONDUTA CONSERVADORA NO TRATAMENTO DE DOENÇA RIGA FEDE INFANTIL: RELATO DE CASO. Tatiana Helen Vasconcelos Costa, Evellyn de Cássia Martins Rodrigues, Flávia Garcia de Aquino, Suelly Maria Mendes Ribeiro.
Este trabalho objetiva relatar um caso clínico de doença de Riga Fede em um paciente pediátrico e mostrar a conduta terapêutica aplicada. A mãe do sexo feminino, e seu filho com 2 meses, foram atendidos na Clínia Odontologica do Cesupa, e na anamnese relatou ter dificuldades para amamentar seu bebê, sono difícil e temperamento bastante irritado, queixando-se dele já ter nascido com dente e apresentar uma lesão na língua. Ainda na anamnese constatou cianose pós vacinal, sem comprometimentos sistêmicos, e no exame clínico extra e intra-oral apresentava faces harmônicas, roletes gengivais contínuos e normais, coloração gengival normal, presença de estrutura rígida na região do incisivo central inferior e lesão rasa no dorso da língua com coloração esbranquiçada. Então, realizou-se uma radiografia periapical do elemento 71 incisivo central inferior esquerdo decíduo, ao qual constatou e reafirmou o diagnóstico de Riga Fede, foi repassado ao responsável as possíveis consequências da doença e a possibilidade de tratamento. A conduta do tratamento consistiu em método conservador com o desgaste da incisal do dente 71 com lixa de polimento para resina, aplicação tópica de verniz fluoretado e prescrição de anti-inflamatório corticóide para aplicar na lesão duas vezes ao dia por 3 dias. Ademais, foi realizado 3 acompanhamentos os de 3,15 e 30 dias, aos quais repetia-se o mesmo protocolo clínico, e após o acompanhamento verificou-se que a lesão regrediu significativamente. Em síntese, o presente relato de caso traz uma abordagem conservadora, essa opção evita um procedimento cirúrgico que pode afetar emocional e fisicamente o bebê, o qual levou em consideração fatores que envolveram sua viabilidade, como mobilidade do dente, idade do paciente, fator nutricional e saúde geral do bebê. Assim, o protocolo realizado permitiu a redução da irritabilidade, regressão da lesão, melhora na amamentação e a manutenção do dente decíduo na boca.
Palavras-chave: Odontopediatria, Conduta, Lactante
319371 -MORDIDA ABERTA ANTERIOR E USO DO EDUCADOR LINGUAL: RELATO DE CASO. Neyla Maria Miranda Rocha Melo, Fabíola Duarte Monteiro, Suelly Maria Mendes Ribeiro, Jorge Sá Elias Nogueira, Samuel De Carvalho Chaves Júnior, Ivam Freire Da Silva Júnior.
O presente trabalho tem como objetivo apresentar um relato de caso clínico de tratamento da mordida aberta anterior (MAA) com uso de um educador lingual como alternativa de tratamento de mecânica simples e eficaz. Paciente do sexo masculino, 8 anos de idade, apresentou-se à clínica odontológica do IOA – Belém para tratar os “dentes tortos”, criança sem nenhuma comorbidade, relatado hábito de roer unhas, morder objetos, apresenta interposição lingual e respiração mista. Após análise clínica e radiográfica, decidiu-se utilizar um aparelho fixo denominado educador lingual. O aparelho foi instalado e o paciente foi acompanhado por 12 meses com consultas mensais. Foi possível concluir que a terapia com o educador lingual para este caso de MAA foi de boa aceitação, de mecânica simples e relativamente confortável, eliminando hábitos e promovendo o treinamento da língua para a posição correta, prevenindo desarmonias ósseas severas e favorecendo o desenvolvimento e crescimento harmonioso da face.
Palavras-chave: Ortodontia Preventiva, Má Oclusão, Mordida Aberta, Hábitos Linguais.
319673 - USO DO LASER DE BAIXA INTENSIDADE NO AUXÍLIO DE CICATRIZAÇÃO DE FRENECTOMIA LINGUAL EM CRIANÇA- RELATO DE CASO. Anna Júlia Faro De Castro, Beatriz Vivi Pinfildi, Jorge Sá Elias Nogueira, Suelly Maria Mendes Ribeiro, Ivam Freire Da Silva Júnior, Samuel De Carvalho Chaves Junior.
A terapia a laser de baixa intensidade produz diversos efeitos positivos no tecido irradiado, como a modulação do processo inflamatório acelerando a cicatrização no local, o efeito analgésico e a colaboração no processo de neovascularização. Como toda cirurgia gera um processo inflamatório, então, visando a modulação desse processo e a redução do desconforto pós cirúrgico ao paciente, o presente trabalho tem o objetivo de apresentar o caso clínico onde foi realizada a laserterapia de baixa intensidade após frenectomia. O caso exposto é de uma paciente de 6 anos de idade que além do tratamento curativo para a doença cárie apresentou dificuldades na fala e nos movimentos de lateralidade e protrusão da língua. O tratamento de escolha foi a frenectomia com lâmina fria e a aplicação do laser vermelho de diodo 660nm, com 1j de energia, no dia da cirurgia, 24horas depois e 72 horas após a cirurgia. Com os benefícios do laser, foi possível observar a aceleração do processo de cicatrização e um pós cirúrgico mais satisfatório.
Palavras chave: Anquiloglossia, Freio lingual, Terapia a laser de baixa potência.
319992 - INTERVENÇÃO NA CORREÇÃO DA MORDIDA CRUZADA ANTERIOR UTILIZANDO PLANO INCLINADO: RELATO DE CASO. Raissa Baia Valente1, Evellyn Cássia Martins Rodrigues, Gabriella Karolyne Pompeu Martins, Flávia Garcia De Aquino, Tatiana Helen Vasconcelos Costa, Suelly Maria Mendes Ribeiro.
Este trabalho tem como objetivo relatar a apresentação clínica de um paciente com mordida cruzada anterior, o qual foi tratado com aparelho denominado plano inclinado para a correção precoce da mordida cruzada anterior. Paciente do sexo masculino, 3 anos de idade, apresentando ao exame intraoral mordida cruzada anterior com envolvimento de 4 dentes, os incisivos centrais e laterais superiores decíduos. Após avaliação da face e da inclinação palatina dos incisivos foi planejada a instalação de um plano inclinado customizado, confeccionado com resina acrílica colorida e glitter, para motivar o pequeno paciente, com batente anterior e rampa com inclinação de 45 graus para deslizar os dentes cruzados, o qual, foi cimentado com ionômero de vidro e permaneceu pelo período de 20 dias para correção da mordida. Após este período o aparelho foi removido e o prognóstico do caso considerado bom, uma vez que, após a remoção do aparelho, a própria oclusão do paciente ficou como contenção. A intervenção ortodôntica pode ser realizada em pacientes de pequena idade, desde que sejam motivados e estimulados a cooperar. O aparelho plano inclinado apresenta baixo custo e pouco desconforto, além de ter fácil instalação e pequeno período de utilização, tendo corrigindo a mordida cruzada do referido paciente em 20 dias. O tratamento precoce é essencial para diminuir as chances de agravamento da má oclusão na dentição permanente e, assim, permitir que ocorra uma melhora na harmonia dos ossos e do sorriso, estabelecendo uma oclusão equilibrada.
Palavras-chave: Mordida cruzada, Dente Decíduo, Ortodontia Interceptora, Má Oclusão.
320332 - REABILITAÇÃO ESTÉTICA EM PACIENTE INFANTIL UTILIZANDO COROAS DE ACETATO E SEU IMPACTO NA SUA AUTOESTIMA: RELATO DE CASO. Gianluca Santos e Santos, Maria Elizia Teles Rodrigues, Cristhian Jares Pereira de Oliveira, Ângela Rita Pontes Azevedo.
O presente relato tem como objetivo descrever um caso clínico envolvendo a reabilitação com matrizes de acetato e resina composta em dentes decíduos anteriores acometidos por trauma e cárie. Paciente, L.L.S, 4 anos de idade, compareceu acompanhada de seu responsável na clínica infantil do centro universitário Fibra, com a queixa “Tenho vergonha de sorrir com os dentes estragados”. Em decorrência disso, na anamnese, a mãe relatou que a criança não sorria na escola por medo de sofrer bulllying. Durante a avaliação clínica notou-se grande destruição coronária dos elementos 51, 52, 61 e 62, no qual, apresentavam-se clinicamente e radiograficamente destruídos por lesões de cárie, além disso notou-se que as raízes desses elementos estavam integras. Em um primeiro contato, visando o condicionamento da criança, foram feitas radiografias periapicais, instrução de higiene oral, além de aconselhar sobre a mudança dos hábitos alimentares para o responnsável do paciente. Em uma segunda sessão, foram feitas as restaurações dos elementos 51, 52, 61 e 62 utilizando resina composta em coroas de acetato, posteriormente, foi realizado o acabamento e polimento das restaurações, assim, reabilitando os elementos acometidos, devolvendo função, estética e consequentemente a melhora do comportamento e da autoestima da criança, no qual foi relatado que após as restaurações, a mãe relatou que a criança aparentava mais feliz e sorria mais na escola. A cárie traz impactos ruins no desenvolvimento da mastigação, fonética e socialização da criança, logo, as reabilitações com coroas de acetato proporcionam o fácil manuseio da técnica, menor tempo clínico e polimento e lisura semelhantes ao dente natural, devolvendo estética e autoestima para pacientes infantis.
Palavras-chave: Estética Dentária; Cárie Dentária; Odontopediatria; Reabilitação bucal.
320693 - REABSORÇÃO PATOLÓGICA DE DENTE DECÍDUO POR ERUPÇÃO ECTÓPICA DE DENTE PERMANENTE: RELATO DE CASO CLÍNICO. Thiago Pereira Lopes, Evellyn de Cássia Martins Rodrigues, Tatiana Helen Vasconcelos Costa, Antonia Roberta Mitre Sampaio.
O trabalho teve o objetivo de relatar um achado clínico de reabsorção patológica do dente 65 por erupção ectópica do dente 26, bem como tecer considerações clínicas sobre erupções ectópicas e o impacto das perdas precoces de dentes decíduos. A paciente do gênero feminino, 7 anos e 4 meses de idade, compareceu para atendimento em clínica odontológica particular, acompanhada da mãe, que relatou que o dente havia fraturado comendo pirulito. Ao exame clínico, observou-se fratura coronária parcial do dente 65, sem sinais de cárie dentária. Foi solicitada radiografia panorâmica, onde averiguou-se reabsorção em parte da raiz e da coroa do dente 65 por erupção ectópica do dente 26, que se encontra em posição mesializada, o que também foi observado nos dentes 55 e 16. O plano de tratamento proposto foi a exodontia do dente 65, com posterior inserção de aparelho mantenedor de espaço. Com base no relato, conclui-se que é importante monitorar casos de fraturas coronárias não relacionadas a lesões cariosas, principalmente quando se trata de segundos molares decíduos, pois a posição mais mesializada de erupção do primeiro molar permanente pode desencadear uma reabsorção patológica, culminando em perda precoce do dente decíduo e outras complicações advindas desta perda.
Palavras-chave: Dente decíduo, Erupção dentária, Reabsorção da raiz.
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