Resumos Apresentados II COUFPA - Implantodontia

416648- EXODONTIA E PRESERVAÇÃO DO ALVÉOLO, UMA ALTERNATIVA PARA FUTURA INSTALAÇÃO DE IMPLANTE. NAIANE CALDAS FARO e RAIMUNDO DE SOUZA VASCONCELOS NETO

A exodontia é uma técnica cirúrgica comum na prática odontológica, realizada por diversos motivos, incluindo cáries extensas, fraturas dentárias, doenças periodontais e tratamentos ortodônticos, entretanto a retirada de um dente provoca alterações no tecido ósseo, resultando na perda progressiva. A conservação do alvéolo surge como uma alternativa eficaz para mitigar os efeitos negativos da reabsorção óssea, pois envolvem técnicas que visam minimizar a perda de volume ósseo e de tecido mole, utilizando materiais como enxertos ósseos, biomateriais e membranas protetoras. O objetivo da preservação alveolar associada à regeneração óssea guiada é garantir a manutenção e recuperação da integridade estrutural do tecido ósseo após uma exodontia, preservando o volume e a qualidade do osso alveolar para futuras reabilitações com implantes dentários. O relato de caso demonstra que utilizar a regeneração tecidual guiada como parte do processo de reabilitação, busca-se criar um ambiente propício para a formação de um novo osso, minimizando a reabsorção natural do alvéolo e assegurando uma base óssea adequada para a osseointegração do implante. Portanto, a preservação alveolar constitui se como uma abordagem fundamental na Odontologia, possibilitando uma reabilitação eficiente, previsível e esteticamente satisfatória. A utilização de técnicas de conservação, em conjunto com a regeneração óssea, preparam o local para a instalação de implantes dentários com resultados funcionais e estéticos melhores, a longo prazo. 

Palavras-chave: Implantes Dentários; Regeneração Óssea; Biomateriais. 

416583- INSTALAÇÃO DE IMPLANTE SOBRE ÁREA DE REGENERAÇÃO ÓSSEA GUIADA: RELATO DE CASO. Melissa Pinheiro do Rosário, Karolaine Mota Gomes, Isabela Brito Lima, Raimundo de Souza Vasconcelos Neto

A reabilitação oral com implantes é uma técnica eficaz para restaurar o sorriso sem o uso de próteses removíveis, alcançando resultados em diferentes condições, principalmente em áreas com perdas ósseas. Em muitos casos, são necessários enxertos devido à reabsorção da crista óssea após extrações dentárias. O objetivo deste trabalho é apresentar o tratamento de um paciente que, após perda de dois dentes e fratura de outros na zona estética, foi reabilitado com implantes em uma área com perda óssea, revertida por meio de enxertos. Paciente, sexo feminino, 66 anos de idade, apresentava fratura no dente 13 e ausência do dente 14, diagnosticadas por tomografia computadorizada. O tratamento iniciou-se com a exodontia do dente 13, seguida de regeneração óssea guiada, utilizando a técnica de L-PRF e biomateriais. Na sequência, foi instalado um implante na região do dente 14, com dimensões de 4,0 x 11,5 mm. Após um mês , foi confeccionada uma prótese provisória e, após quatro meses, exames radiográficos mostraram ganho ósseo no dente 13, embora fosse necessário mais enxerto na região vestibular. A reabilitação do dente 13 envolveu a colocação de um implante de 4,0×11,5 mm, enxerto ósseo e membrana de L PRF. Dois meses após a cirurgia, o exame clínico mostrou gengiva saudável e os implantes bem-posicionados. Este caso demonstrou que, com um planejamento cuidadoso e o emprego de técnicas avançadas, como a regeneração óssea guiada, foi possível restabelecer tanto a função quanto a estética da paciente. O tratamento resultou em uma osseointegração bem-sucedida, melhorando a previsibilidade e a satisfação final da reabilitação. 

Palavras-chave: Implantes Dentários; Odontologia; Regeneração óssea.

416568- REGENERAÇÃO ÓSSEA GUIADA ASSOCIADA MEMBRANA DE LPR-F PARA INSTALAÇÃO DE IMPLANTE: RELATO DE CASO Ellen Darcyleia Santos Paixão Isabela Brito Lima, Raimundo de Souza Vasconcelos Neto

Em regiões de instalação de Implante, defeitos ósseos podem acabar restringindo o procedimento cirúrgico. A regeneração Ósseo Guiada (ROG), é um tratamento desenvolvido que visa a reconstrução do defeito ósseo, por meio de biomateriais que são condutores na formação óssea e membrana que servirá como barreira. Aliado a regeneração óssea, podemos associar o osso com a fibrina rica em plaquetas e leucócitos (L-PRF), que é obtida a partir da coleta de sangue venoso do paciente e centrifugação do conteúdo. Diante disso, o objetivo presente deste relato de caso clínico foi evidenciar as influências dos biomateriais associados a concentrados plaquetário. Paciente do sexo feminino, 69 anos de idade, compareceu na clínica odontológica da FINAMA, e após anamnese, exame intraoral e exames de imagem foi diagnosticado fratura e defeito ósseo em dente 13, sendo este pilar de prótese fixa e interliga dentes 13,14 e 15. Foi realizado a exodontia do 13, seguida por ROG associada a L-PRF, em seguida após 3 meses de pós-operatório foi solicitada novos exames de imagem para avaliar a região de cirurgia. Foi constatado que a paciente ganhou largura e comprimento ósseo para uma futura reabilitação com implante. Dessa forma, o caso destaca a eficácia da combinação entre ROG e L-PRF na regeneração de áreas com perda óssea, proporcionando previsibilidade no tratamento e restabelecendo a saúde e estética do paciente. 

Palavras-chave: Implantes dentários; Odontologia; Regeneração Óssea; Plasma rico em plaquetas; Reabsorção Óssea

416556- REABILITAÇÃO DE INCISIVO CENTRAL COM IMPLANTE IMEDIATO APÓS TRAUMA DENTÁRIO NO BEACH TENNIS: RELATO DE CASO Laura Jhanne Serrão de Freitas, Arimatéia Albuquerque Sales Beatriz Reis Santana, Jamille da Penha Rodrigues, Maria Eduarda Freitas Wanzeler de Matos

Os traumas dentários em esportes com raquetes são comuns e afetam principalmente os dentes anteriores como o incisivo, podendo gerar a perda do dente. A técnica de instalação de implantes dentários imediatos após exodontia tem sido uma solução muito eficaz para a reabilitação bucal do paciente devolvendo a estética facial e funcionalidade. O presente trabalho tem o objetivo de apresentar o caso clínico de uma paciente que fraturou o elemento dentário 11 necessitando de exodontia, foi proposto para a paciente a exodontia, instalação de implante imediato com enxerto ósseo e provisório feito a partir do elemento extraído. Paciente do sexo feminino, 26 anos, sofreu trauma com fratura no terço médio do elemento 11, sendo necessário a realização da exodontia com fórceps 151 e alavancas sem confecção de retalho e incisão para preservar a estrutura tecidual. Foi realizado a instalação de um implante de 3.75x18mm, Titaniumfix, e enxerto ósseo Lumina-Bone para auxiliar na ósseointegração. O implante recebeu carga imediata de 45 Newtons e instalação de coroa provisória em infra oclusão feita com o elemento dentário extraído e pontos simples. Após 15 dias foi feito a remoção dos pontos e escaneamento para confecção da coroa permanente. 90 dias após o procedimento cirúrgico foi feito a reabilitação protética do implante dentário com a instalação da coroa, foi verificado a oclusão com o carbono em todo as áreas para verificar se as cargas oclusais estavam corretas e se o implante reabilitado estava com toque suave como os demais incisivos. A extração atraumática, implantação e reabilitação provisória imediata permite preservar o perfil de emergência visando a saúde dos tecidos moles adjacentes e influenciando positivamente no resultando estético, oferecendo ao paciente função e estética em poucas etapas clínicas. 

Palavras-chave: Implantes dentários; Incisivo; Reabilitação bucal. 

416482- PRESERVAÇÃO ALVEOLAR COM PRF E STICK BONE: RELATO DE CASO CARLA GABRIELA DO NASCIMENTO DA SILVA, INGRID VILHENA DA SILVA, ISABELA BRITO LIMA, RAIMUNDO DE SOUZA VASCONCELOS NETO

A População atualmente vem buscando novas formas de tratamento na reabilitação de perda dentaria, sendo os implantes uma excelente opção de tratamento, mas para que eles sejam viáveis necessitam de áreas com espessura, altura óssea e área tecidual satisfatória para uma eficácia na reabilitação. Desta maneira, para reduzir a perda óssea e tecidual pode-se realizar a prevenção alveolar com materiais biocompatíveis, que é uma técnica utilizada para manter a estrutura óssea do alvéolo, prevenindo a perda óssea. O objetivo desse trabalho e relatar um caso clínico de prevenção alveolar com intuito de uma futura reabilitação dentaria por implantes. Paciente do sexo feminino, 50 anos, compareceu a clínica odontológica de pós-graduação de periodontia da Faculdade Integrada da Amazonia (FINAMA) com finalidade de realizar a substituição da sua prótese removível por uma prótese fixa, paciente hipertensa controlada por medicamento, negou alergias, no exame clinico observou-se várias ausências dentarias, foi realizado vários exames por imagens. Na cirurgia, foi coletado o sangue da paciente para confecção de membrana de PRF e STICK BONE com biomateriais, em que foram posicionados no alvéolo para regeneração tecidual óssea, com a finalização da cirurgia a paciente foi liberada, retornou com 15 dias para a remoção da sutura e após 4 meses verificou-se que a cirurgia tinha sido um sucesso e o tratamento poderia dar continuidade. Conclui-se que este caso destaca a importância da técnica de prevenção alveolar com a utilização de biomateriais após exodontias, buscando a preservação alveolar.

Palavras-chave: Perda do Osso Alveolar; Regeneração óssea; Fibrina Rica em Plaquetas. 

416456- UTILIZAÇÃO DE MEMBRANAS DE L-PRF PARA COMPLICAÇÃO EM CIRURGIA DE LEVANTAMENTO DE SEIO MAXILAR: RELATO DE CASO. LOANE FERREIRA DA SILVA, MIKI TAKETOMI SAITO, LUCAS ALVES MOURA e RAIMUNDO DE SOUZA VASCONCELOS NETO

A Regeneração Óssea Guiada (ROG) refere-se ao aumento do rebordo alveolar ou procedimentos regenerativos ósseos. Uma das técnicas mais comuns usadas na Implantodontia é a ROG associada ao L-PRF. Na cirurgia de Levantamento de seio maxilar é comum ocorrer a complicação da perfuração da membrana de Schneider, podendo ser utilizado o L-PRF para vedação e reestabelecimento da membrana devido sua elasticidade e resistência. O propósito desse artigo foi relatar o caso de uma paciente submetida a cirurgia de levantamento de seio maxilar a qual teve a membrana de Schneider rompida, sendo utilizado o L-PRF como alternativa para vedar a membrana. Paciente S.Q.M, gênero feminino, 58 anos, compareceu à clínica de Especialização em Implantodontia da Faculdade Integrada da Amazônia com queixa de ter sido submetida outras duas vezes a procedimentos cirúrgicos para levantamento de seio maxilar que não tiveram sucesso, cerca de 01 ano e meio atrás. Após anamnese, solicitação de um novo exame de imagem e avaliação do mesmo, foi identificado que a paciente possuía uma leve sinusite no lado esquerdo, além de ser necessário realizar o levantamento de seio do mesmo. No dia do procedimento, após ser feito o deslocamento total do retalho para boa visualização do seio maxilar, foi verificado que a Membrana de Schneider da paciente rompida duas vezes anteriores, ainda não estava totalmente cicatrizada, sendo necessário fazer a osteotomia na região acima dos elementos 24 e 25, rompendo a única parte da membrana que havia cicatrizado, deixando uma cavidade para inserir o Sticky Bone e em seguida posicionar as membranas de L-PRF no local da cirurgia para estimular melhor cicatrização e formação de uma nova membrana de Schneider. 6 meses após a realização do procedimento foi solicitado uma nova tomografia para avaliar as medidas ósseas pós-cirurgia e os resultados foram satisfatórios, possibilitando a reabilitação com implantes. A técnica se mostrou eficaz e segura em relação a essa complicação. 

Palavras-chave: Fibrina Rica em Plaquetas; Levantamento do Assoalho do Seio Mxilar; Enxerto de Osso alveolar.

416334- COMPLICAÇÕES DE IMPLANTE IMEDIATO EM ÁREA ESTÉTICA: RELATO DE CASO VICTÓRIA LISBOA DE OLIVEIRA, ISABELA BRITO LIMA , RAIMUNDO DE SOUZA VASCONCELOS NETO

O cirurgião-dentista deve atentar aos fatores que influenciam a previsibilidade do tratamento e estar ciente das possíveis intercorrências durante a instalação de implantes imediatos, dentre as quais se destacam perfuração da plataforma cortical, que pode ocorrer na hora da extração do elemento dental ou durante a fresagem do implante. Se o aspecto do osso facial não estiver presente, o clínico deve enxertar o alvéolo e retardar a instalação do implante. Este trabalho tem como objetivo apresentar o relato de um caso clínico realizado em uma clínica odontológica de uma faculdade particular de Belém, no qual uma paciente do sexo feminino, com 49 anos de idade, buscou atendimento pois desejava realizar a substituição de uma prótese fixa (pino de fibra de vidro e coroa) no incisivo central superior esquerdo e por um implante. No procedimento, foi realizada a exodontia raiz residual do elemento 21 para colocação de um implante imediato, porém, devido a ruptura da tábua ossea vestibular durante a tentativa de inserção do implante, optou-se por fazer a regeneração óssea guiada (ROG) com uso de osso bovino associado a membranas de L-PRF (técnica do Stick Bone) 21. Após 06 meses de observação e controle, a paciente fez a tomografia computadorizada cone bean onde constatou espessura óssea de 3,81 mm e altura para inserçãode implante de 10,74 mm. Conclui-se que uma anamnese minuciosa e um exame clínico cuidadoso, aliados a um planejamento criterioso, são essenciais para minimizar riscos de intercorrências. O cirurgião-dentista deve estar preparado para lidar com eventuais complicações, como o rompimento da parede óssea vestibular na hora da exodontia ou na fresagem do implante, e assim estar preparado para a tomada de decisão certa quanto a conduta na situação, ademais, o uso de L-PRF na ROG demonstrou diversas vantagens, tais como, a melhor cicatrização em tecidos duros e moles, reduzindo bastante os efeitos de desconforto no pós-operatório. 

Palavras-chave: Implantes dentários; Fatores de risco, Regeneração Óssea.

416194- IMPLANTE TARDIO EM MAXILA: RELATO DE CASO GESSÉ ANTONIO DA SILVA CONDE, ARTHUR HENRIQUE RIBEIRO MESCOUTO, ISABELA BRITO LIMA e RAIMUNDO DE SOUZA VASCONCELOS NETO

O implante dentário é o padrão ouro na reabilitação dos espaços edêntulos da cavidade oral do indivíduo, principalmente, em pacientes jovens com preocupações estéticas. Dessa forma, o objetivo deste trabalho é relatar um caso clínico de implante unitário na maxila, abordando a questão de implementação, após o estabelecimento da Regeneração Óssea Guiada (ROG) e mucosa periimplantar efetivadas. O estabelecimento do conceito ROG baseia-se no princípio da regeneração tecidual guiada, onde certos tecidos se regeneram quando as células usam essa capacidade de preencher defeitos durante a cicatrização. Paciente do sexo feminino, 37 anos de idade, compareceu a clínica odontológica com a queixa principal de ausência do elemento 24, com anseio de uma reabilitação mais estética, pois não conseguia sorrir sem constrangimento, com isso, buscava a colocação de um implante, ela não apresentava nenhuma alteração alérgica ou sistemática. Foi solicitado a tomografia computadorizada para a verificação das medidas volumétricas de espessura e altura, constatou-se que os sinais vitais estavam estáveis. Sendo assim, foi realizada abordagem de ROG e enxerto de tecido conjuntivo subepitelial do palato (ETCSE), anterior à instalação do implante. Instalado o implante, optou-se pelo uso de uma prótese provisória para formar o perfil de emergência gengival, respeitado o tempo de osseointegração do implante com o osso foi colocada a prótese definitiva, a qual supriu as expectativas da paciente de forma estética e funcional. A escolha pela associação da regeneração óssea guiada associada aos biomateriais, torna-se a opção mais indicada para obter-se uma reabilitação completa e previsível. Pois, a probabilidade de comprometer a estética e função do procedimento é menor e conseguindo, assim, alcançar o objetivo do tratamento reabilitador. 

Palavras-chave: Implantes Dentários, Regeneração Óssea, Estética.

415553- RETRATAMENTO DE ENXERTIA ÓSSEA EM REGIÃO IMPLANTADA COM LESÃO PERIAPICAL DE DENTE ADJACENTE: RELATO DE CASO. LETICIA VAN BLOMMENSTEIN RODRIGUES, VICTORIA LISBOA DE OLIVEIRA, MANUELA LIMA CARNEIRO, MARINA ALBUQUERQUE PEREIRA DE OLIVEIRA, ANA PAULA RODRIGUES COUTO

A osseointegração é considerada indispensável para o sucesso dos implantes dentários, e a colocação dos mesmos em áreas com quantidade óssea reduzida provocará dores e defeitos estéticos e funcionais. O volume ósseo insuficiente é o problema clínico mais comum na reabilitação com implantes dentários, e corresponde a indicação de abordagem ou reabordagem cirúrgica para correção das deficiências. Este trabalho tem como objetivo descrever um relato de caso, a respeito de uma paciente que apresentava dor não elucidada na região anterior direita da maxila e optou-se por realizar uma cirurgia exploratória seguida de enxerto ósseo para reabilitar a região. Paciente do sexo feminino, 63 anos, deu entrada na clínica odontológica com dores extensas e sensibilidade na região direita da maxila. No exame clínico constatou-se que a mesma apresentava os elementos 11 e 13 tratados endodonticamente, a região do elemento 12 com implante e coroa protética, e observou uma depressão na região vestibular ao implante. Após os exames laboratoriais e tomográficos optou-se por reabilitar a perda óssea severa com enxertia óssea. Na cirurgia identificou ausência óssea juntamente com a exposição das espiras do implante na referida região, presença de resquícios antigos de enxerto ósseo, assim como, tecido de granulação entre o dente e o implante, impedindo assim, a adesão do enxerto no osso. Foi feito a curetagem do tecido de granulação, retirada do antigo enxerto, regularização da superfície, e aposição de um novo enxerto na região que corresponde o 11, 12 e 13. A cirurgia não evoluiu com intercorrências, foi feito a sutura com nylon 5.0. No pós operatório foi prescrito Amoxicilina 500mg, Dexametasona 4mg e Dipirona 1g. Após uma semana os pontos foram removidos e a paciente evoluiu sem dores. Dessa forma, o enxerto estimulará células para neoformação de tecido ósseo devido ao fato de conter osteoblastos em franca atividade de formação óssea, e tambem recobrirá a superficie do implante. 

Palavras-chave: Enxerto Ósseo; Regeneração óssea; Implantes Dentários.

416876- TÉCNICA ALL ON FOUR - PROCEDIMENTOS, BENEFÍCIOS E DESAFIOS NA REABILITAÇÃO ORAL TOTAL: REVISÃO DE LITERATURA. Brenda Rayssa Santos da Cruz, Ana Luiza Silva de Aguiar Portela, Ramilly de Souza Alcântara, Diego Wallace Dias de Oliveira, Alann Thaffarell Portilho de Souza

A metodologia All on four foi criada visando oferecer uma solução definitiva e imediata para pacientes edêntulos totais, através do uso de apenas quatro implantes dentários. Essa abordagem tem se destacado como uma solução eficiente para a reabilitação total de pacientes edêntulos, ao reduzir o número de implantes por arcada e por oferecer uma alternativa menos invasiva, com um tempo de recuperação mais rápido em comparação a métodos tradicionais. O objetivo desta revisão de literatura é analisar criticamente os procedimentos, benefícios, complicações e resultados a longo prazo da técnica All-on Four, com base em estudos clínicos recentes. Foi realizada uma busca por artigos científicos relacionados com o tema e publicados entre 2000 a 2024, encontrados em bases de dados como PubMed, Scielo e Google Scholar. Foram incluídos estudos clínicos e revisões sistemáticas que abordavam a instalação e os resultados clínicos da técnica All on-Four. Os critérios de inclusão focaram em ensaios com acompanhamento mínimo de 12 meses. Os resultados mostraram que o protocolo All-on-four caracteriza-se pela utilização de quatro implantes, dois em região anterior e dois inclinados posteriormente para obter uma restauração de arco completo. Além disso, a técnica All-on-Four proporciona uma taxa de sucesso elevada, com índices de sobrevivência dos implantes acima de 95% após 5 anos. O protocolo diminui a necessidade de enxertos ósseos e permite carga imediata, o que favorece a recuperação funcional e estética dos pacientes. Entretanto, complicações como perda óssea marginal e falhas biomecânicas ainda são relatadas em alguns casos. Conclui-se que, apesar de sua elevada taxa de sucesso e benefícios clínicos, a técnica All-on-Four requer uma avaliação criteriosa do perfil do paciente para maximizar os resultados e minimizar complicações a longo prazo. 

Palavras-chave: Cirurgia Bucal, Implantes dentários, Reabilitação Bucal. 

416648- EXODONTIA E PRESERVAÇÃO DO ALVÉOLO, UMA ALTERNATIVA PARA FUTURA INSTALAÇÃO DE IMPLANTE NAIANE CALDAS FARO e RAIMUNDO DE SOUZA VASCONCELOS NETO

A exodontia é uma técnica cirúrgica comum na prática odontológica, realizada por diversos motivos, incluindo cáries extensas, fraturas dentárias, doenças periodontais e tratamentos ortodônticos, entretanto a retirada de um dente provoca alterações no tecido ósseo, resultando na perda progressiva. A conservação do alvéolo surge como uma alternativa eficaz para mitigar os efeitos negativos da reabsorção óssea, pois envolvem técnicas que visam minimizar a perda de volume ósseo e de tecido mole, utilizando materiais como enxertos ósseos, biomateriais e membranas protetoras. O objetivo da preservação alveolar associada à regeneração óssea guiada é garantir a manutenção e recuperação da integridade estrutural do tecido ósseo após uma exodontia, preservando o volume e a qualidade do osso alveolar para futuras reabilitações com implantes dentários. O relato de caso demonstra que utilizar a regeneração tecidual guiada como parte do processo de reabilitação, busca-se criar um ambiente propício para a formação de um novo osso, minimizando a reabsorção natural do alvéolo e assegurando uma base óssea adequada para a osseointegração do implante. Portanto, a preservação alveolar constitui se como uma abordagem fundamental na Odontologia, possibilitando uma reabilitação eficiente, previsível e esteticamente satisfatória. A utilização de técnicas de conservação, em conjunto com a regeneração óssea, preparam o local para a instalação de implantes dentários com resultados funcionais e estéticos melhores, a longo prazo. 

Palavras-chave: Implantes dentários; Regenerção óssea; Biomateriais.

416001- IMPACTO CIENTÍFICO E TENDÊNCIAS DOS IMPLANTES ZIGOMÁTICOS: UMA ANÁLISE DOS 100 ESTUDOS MAIS CITADOS José Lucas Gomes Moura, Luisa Helena Santos da Silva, Maria Clara Lopes de Almeida

Alternativamente aos implantes convencionais, os implantes zigomáticos têm-se destacado na reabilitação implantossuportada, pela resolutividade de casos limítrofes, por dispensar o uso de enxertos ósseos, e pelo seu crescente impacto científico. O objetivo deste estudo é mapear criticamente a produção científica sobre implantes zigomáticos, identificando as principais tendências, autores, e o impacto dessa técnica na reabilitação oral. Para tal, foi realizada, por dois pesquisadores independentes, uma busca na base Web of Science com os termos: “Zygomatic Implant*”, “Zygomatic Bone Implants”, “Zygoma Implants”, “Zygomatic Dental Implant*”, “Zygomatic Arch Implants”. Foram incluídos apenas artigos originais e revisões da literatura, excluindo-se anais de eventos, cartas ao editor e resumos. Os artigos foram avaliados individualmente através de coleta de métricas e de conteúdo. A busca resultou em 539 artigos, dos quais os 100 mais citados foram selecionados. O período de publicação foi de 2001 a 2021, sendo 2010 o ano com maior número de artigos. As publicações foram distribuídas em 26 periódicos diferentes, sendo o “International Journal of Oral and Maxillofacial implants” o mais prolífico (n=22). O escopo envolveu 311 autores e um total de 1.322 referências. A média de citações por artigo foi de 50,91, e a palavra-chave mais utilizada foi “zygomatic implants”, com 41 ocorrências. O autor mais produtivo foi Ruben Davó (n=13). A Espanha foi o país com o maior número de publicações (n=20). Em relação ao mapeamento, a maioria dos estudos foram observacionais, prospectivos e retrospectivos, que avaliaram os impactos e resultados do tratamento cirúrgico na qualidade de vida do paciente. Os dados evidenciam o papel crescente dos implantes zigomáticos na reabilitação oral, consolidando-os como uma alternativa eficaz para maxilas severamente atróficas. Além disso, oferecem novas direções para a pesquisa, estimulando a elaboração de delineamentos ainda não explorados. 

Palavras-chave: Implantes dentários; Bibliometria; Reabilitação bucal.

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