Resumos Apresentados II COUFPA - Terapias Complementares em Odontologia
416592- USO DE LASER DE BAIXA POTÊNCIA PARA TRATAMENTO DA SÍNDROME DE ARDÊNCIA BUCAL: RELATO DE CASO Lizandra Arnoud Pinto; Gabriel Martins Lima; Santana Pinheiro Maues Junior; Rebeca Barbosa Lopes; Erica Cristina de Souza Cavalcante
A síndrome da ardência bucal (SAB) é uma doença crônica caracterizada pelos sintomas de ardência e queimação bucal em regiões da cavidade oral onde os tecidos estão íntegros, sem alterações. A área mais frequentemente afetada é a língua, nos dois terços anteriores; ponta; dorso e as margens laterais anteriores, além do palato duro. As etiologias podem ser fatores hormonais, fumo ou medicamentos, porém, para determinar o diagnóstico, é necessário que seja feito por exclusão e requer avaliação clínica e anamnese detalhadas. Os pacientes relatam habitualmente alterações na função degustativa, condição que acomete preferencialmente mulheres, nos períodos pré-menopausa e pós-menopausa com idades entre 50 e 89 anos. A aplicação do laser de baixa potência tem sido umas das alternativas mais utilizadas como método de tratamento mostrando ser eficaz para minimizar a sensação de ardência bucal, colaborando para o bem estar do paciente de forma segura e pouco invasiva. Este trabalho objetiva relatar um caso de uso de laser de baixa potência para tratamento da síndrome da ardência bucal. A paciente relatou como queixa principal queimação e ardência bucal frequentes em língua e palato duro, no exame clínico não foi observada nenhuma alteração tecidual, por isso, foram solicitados exames complementares que confirmaram o diagnóstico da síndrome da ardência bucal. Como tratamento, optou-se pelo uso do laser de baixa potência (MM Optics©), para promover efeitos bioestimuladores, analgésicos e anti-inflamatórios. Foram realizadas quatro aplicações de laser de baixa potência nas regiões relatadas pela paciente com luz vermelha e frequência de 3 joules. Com isso se obteve um resultado satisfatório na remissão dos sintomas e o laser se mostrou ser uma alternativa terapêutica eficaz no caso descrito.
Palavras-chave: Terapia a laser; Síndrome da Ardência Bucal; Odontologia.
416462- TERAPIA FOTODINÂMICA ANTIMICROBIANA PARA TRATAR PERI-IMPLANTITE: RELATO DE CASO LOANE FERREIRA DA SILVA, MIKI TAKETOMI SAITO, LUCAS ALVES MOURA e RAIMUNDO DE SOUZA VASCONCELOS NETO
As doenças peri-implantares são de origem infecciosa, sendo a peri-implantite um quadro patológico que ocorre no tecido ao redor do implante dentário descrita por inflamação na mucosa peri-implantar seguida de perda progressiva de osso de suporte. Existem vários protocolos de tratamento para essa doença, sendo a terapia fotodinâmica antimicrobiana (aPDT) uma opção que vem ganhando espaço na Odontologia. O propósito desse artigo é relatar o caso de um paciente diagnosticado com peri-implantite em que foi proposto como tratamento aPDT para manter os implantes. Paciente J.S.L, 69 anos, sexo masculino, foi à clínica de Especialização de Implantodontia da FINAMA com queixa de que sua prótese sobre implante estava com mobilidade. Durante a anamnese foi relatado que cerca de 01 ano atrás foi instalado 03 implantes nas regiões dos elementos 25, 26 e 27 em outro local, o paciente compareceu à clínica com uma tomografia feita 02 meses antes. Após avaliação do exame de imagem e exame periodontal foi constatado que o paciente estava em um quadro de peri-implantite, pois era possível observar reabsorção óssea ao redor dos implantes dentários além de suas profundidades de sondagem serem extensas com presença de sangramento e supuração, vale ressaltar que o paciente possui histórico de doença periodontal, pois perdeu seus dentes devido à periodontite. Sendo assim, o planejamento foi de orientação de higiene oral seguida da explantação do implante da região do elemento 25 e 05 sessões de aPDT nos implantes da região do elemento 26 e 27. O protocolo estabelecido compõe-se em realizar radiografia periapical da região, fazer o periograma e a sessão de aPDT que consiste em aplicar o azul de metileno 0,0005% na área dos implantes aguardar 05 minutos e irradiar com 9J o laser vermelho, em seguida lavar com soro fisiológico para remover o corante, essa sequência foi seguida em um intervalo de 30 dias durante 5 meses. O tratamento foi eficaz para preservar e reverter o quadro do paciente.
Palavras-chave: Peri-implantite; Terapia com Luz de Baixa Intensidade; Placa Dentária.
416634- ANÁLISE DA CITOTOXICIDADE DO ÓLEO ESSENCIAL DE PIPER CALLOSUM (ELIXIR PAREGÓRICO) EM FIBROBLASTOS DA CAVIDADE ORAL JEFFERSON DIEGO DA SILVA VEIGA, VANESSA GUIMARÃES COSTA, JOÃO DE JESUS VIANA PINHEIRO, MARIA SUELI DA SILVA KATAOKA E TATIANY OLIVEIRA DE ALENCAR MENEZES
A espécie Piper callosum Ruiz et. Pav (P callosum), popularmente conhecida como “elixir paregórico”, é um arbusto nativo do Brasil que se destaca tanto pela produção de óleos essenciais (OE) quanto pela sua ampla utilização na medicina popular. Esta planta é frequentemente empregada no tratamento de distúrbios gastrointestinais, dores dentárias, reumáticas e musculares, o que tem despertado grande interesse no que tange às suas potencialidades farmacológicas e antimicrobianas. Tendo isso em vista, o objetivo deste trabalho é avaliar in vitro a citotoxicidade do óleo essencial de Piper callosum. Para a obtenção do óleo essencial, foram utilizadas apenas as folhas da espécie P callosum, empregando-se o método de hidrodestilação, e para os testes de citotoxicidade utilizou se o ensaio do Metiltetrazólio (MTT) em uma linhagem de fibroblastos gengivais humanos (FGH). As células foram semeadas em placas de 96 poços na concentração de 5×103 e, posteriormente, expostas ao OE nas concentrações de 50 µg/mL, 150 µg/mL, 250 µg/mL, 350 µg/mL e 500 µg/mL, nos tempos de 24 e 48 horas. Para os controles utilizou-se apenas meio de cultivo. No período de 24 horas o OE foi citotóxico na concentração de 500 µg/mL, enquanto nas concentrações de 50 µg/mL, 150 µg/mL e 250 µg/mL, houve um aumento da viabilidade celular. Na concentração de 350 µg/ml, embora tenha ocorrido decréscimo na porcentagem de células viáveis, o OE se manteve não citotóxico. Após 48 horas, houve redução na concentração de fibroblastos viáveis em todas as concentrações, entretanto, o OE se manteve citotóxico apenas na concentração de 500 µg/mL. Portanto, o efeito do OE de P callosum foi dependente da concentração e do tempo de exposição, mantendo as células seguras até a concentração de 350 µg/mL, in vitro. Tais resultados se mostram bastante promissores no desenvolvimento de um fitoterápico a partir de Piper callosum para aplicação em odontologia.
Palavras-chave: Óleo Essencial; Piper; Fibroblastos.
416911- POTENCIAL TERAPÊUTICO DA FITOTERAPIA NA ODONTOLOGIA: UMA REVISÃO DE LITERATURA GABRIELY EVERTON DOS SANTOS, MATHEUS PINHEIRO RIBEIRO, GEOVANA FREITAS COLARES
A fitoterapia é a ciência que utiliza plantas medicinais, submetidas a rigoroso controle de qualidade, para fins terapêuticos. Na odontologia, um número crescente de pesquisas científicas comprovam os efeitos terapêuticos de diversos extratos fitoterápicos; no entanto, a inclusão da fitoterapia na prática clínica ainda representa um desafio a ser superado. Este trabalho tem como objetivo revisar a literatura sobre o potencial terapêutico dos fitoterápicos na odontologia. Para isso, foi realizada uma busca nas bases de dados PubMed e SciELO, utilizando os descritores: “Phytotherapy”, “Dentistry”, “complementary therapy” e “Medicinal plants”, associados pelo operador booleano AND. Foram encontrados 92 artigos na PubMed e 7 na SciELO. Após análise de títulos e resumos, selecionaram-se 4 artigos que abordavam o uso de fitoterapia na odontologia, publicados entre 2014 e 2024 e com acesso gratuito ao texto completo. Os estudos indicam que os fitoterápicos apresentam efeitos antimicrobianos, anti-inflamatórios e de reparação tecidual, características relevantes para a prática odontológica. Além disso, esses agentes podem ser incorporados em protocolos clínicos para minimizar efeitos colaterais adversos frequentemente associados a medicamentos sintéticos. A Punica granatum (Romã) possui propriedades antimicrobianas eficazes, interferindo na aderência de Streptococcus mutans à superfície dentária, o que reduz a formação de biofilme e previne doenças na cavidade oral. Ademais, a Matricaria recutita (Camomila) apresenta ações anti-inflamatórias e de reparação tecidual, além de propriedades antioxidantes, imunomoduladoras e estrogênicas. Conclui-se que a fitoterapia é uma alternativa terapêutica complementar com potencial na prática odontológica. Contudo, é fundamental estabelecer protocolos adequados que garantam a eficácia e segurança dessa terapia.
Palavras-chave: Fitoterapia; Terapias Complementares; Odontologia; Plantas Medicinais.
416904- A IMPORTÂNCIA DA LASERTERAPIA NA ODONTOLOGIA HOSPITALAR: REVISÃO DE LITERATURA JAMILE DO NASCIMENTO FEITOSA, LUCIANA MARIA DAS CHAGAS MARTINS , EDUARDA MARTINS DOS SANTOS, ABGAIL VIRNA LOPES ANDRADE, DANIEL CAVALLERO COLARES UCHOA
Pacientes em Unidades de Terapia Intensiva, nas enfermarias de hospitais, em tratamento oncológico estão mais suscetíveis a adquirirem lesões orais, apresentar úlceras, mucosites, entre outras alterações bucais, devido a incapacidade de realizar a higiene adequada da cavidade oral além da própria condição sistêmica em que o paciente se encontra. Dessa forma, é de extrema importância a presença do Cirurgião dentista no âmbito hospitalar, que tenha conhecimento do atendimento com utilização do laser de baixa potência. A metodologia foi baseada em trabalhos disponíveis nas bases de dados PUBMED e Scielo utilizando os descritores “Intensive Care Units”, “dentistry” e “laser therapy”, com conector booleano “AND”, foram incluídos artigos de língua inglesa, portuguesa e espanhola, do período de 2020 a 2024. Após análise, foram selecionados 23 artigos. As principais injúrias que acometem a cavidade oral de pacientes em atendimento hospitalar, são lesões com sintomatologia dolorosa como a mucosite, estomatites e lesões herpéticas. Estudos mostraram que a laserterapia de baixa frequência nessas lesões garantem resultados satisfatórios, com diminuição de algia, edema e melhora na cicatrização tecidual. A Laserterapia pode trazer alivio e conforto para pacientes com lesões herpéticas, infecções fúngicas, dor orofacial dentre outros. A fotobiomodulação, por meio da laserterapia, tem demonstrado ser uma importante aliada no manejo de lesões bucais e na redução da dor, especialmente em ambientes como as Unidades de Terapia Intensiva (UTI), onde os pacientes enfrentam condições debilitantes. A inclusão de cirurgiões-dentistas especializados na equipe multidisciplinar é essencial para que o tratamento com laser de baixa potência seja utilizado de forma eficaz e personalizada, garantindo uma terapia adequada às necessidades de cada paciente. Esse tipo de intervenção não apenas melhora o prognóstico clínico, mas também uma qualidade de vida mais satisfatória para os pacientes.
Palavras-chave: Terapia a Laser; Unidades de Terapia Intensiva; Odontologia.
416899- O USO E OS BENEFÍCIOS DE FITOTERÁPICOS NA ODONTOLOGIA: REVISÃO DE LITERATURA LUCIANA MARIA DAS CHAGAS MARTINS; JAMILE DO NASCIMENTO FEITOSA; EDUARDA MARTINS DOS SANTOS; ABGAIL VIRNA LOPES ANDRADE, DANIEL CAVALLERO COLARES UCHOA
A fitoterapia é baseada na utilização de plantas medicinais que foram submetidas à inspeção criteriosa, além do rigoroso controle de qualidade, com finalidade terapêutica. Na Odontologia, diversos fitoterápicos têm sido alvo de estudos como Aloe vera, Matricaria recutita, Copaifera. De acordo com a literatura, existem cerca de 132 espécies de plantas medicinais que podem ser utilizadas no tratamento de diferentes afecções e aplicações clínicas, com propriedades antimicrobianas e anti-inflamatórias, sua aplicabilidade tem crescido e as pesquisas para uso dos derivados das plantas sobre infecções periodontais, endodônticas, cáries e candidose oral, por exemplo, se expande. Embora a fitoterapia hoje seja uma opção de tratamento, mais estudos precisam ser conduzidos no intuito de esclarecer sobre suas reais aplicabilidades e segurança. A metodologia foi baseada em trabalhos selecionados nas bases de dados PUBMED, LILACS e Scielo cruzando-se os descritores “Fitoterapia”, “Odontologia”, “Cicatrização”, ligados ao conector booleano “AND”, foram incluídos artigos de língua inglesa e portuguesa, do período de 2020 a 2024. Após análise criteriosa utilizando os critérios estabelecidos, foram selecionados 30 artigos. Atualmente, a literatura aponta efeitos antimicrobianos, anti-inflamatórios e de reparação dos tecidos associados aos fitoterápicos, oferecendo vantagens perceptíveis em termos de biocompatibilidade, baixo custo e fácil acesso. Na Odontologia, pesquisas evidenciaram resultados satisfatórios para o tratamento de doenças da cavidade oral especialmente com caráter inflamatório e infeccioso, além de indicar a aceleração da cicatrização. Esses achados apontam que a fitoterapia é um tratamento eficaz, acessível e com baixos efeitos colaterais. Dessa forma, conclui-se que a fitoterapia é uma opção de tratamento na odontologia e a persistência de pesquisas com metodologias adequadas são necessárias para que se estabeleçam protocolos clínicos seguros e eficazes.
Palavras-chave: Odontologia; Fitoterapia; Cicatrização.
416567- O USO DAS PRÁTICAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES NO ÂMBITO ODONTOLÓGICO. Rinala Manoeli Moreira dos Santos, Nalanda Moreira dos Santos, Adan Lucas Pantoja de Santana
Com o avanço da odontologia, terapias alternativas foram integradas ao tratamento de doenças bucais, promovendo o bem-estar integral. As Práticas Integrativas e Complementares (PICs) atuam como coadjuvantes na prevenção, tratamento e equilíbrio psicossomático, visando à harmonia entre mente e corpo. Nesse sentido, este trabalho tem como objetivo realizar um levantamento bibliográfico, por meio de revisão de literatura dos últimos 5 anos, sobre a aplicação das Práticas Integrativas e Complementares (PICs) na odontologia. Para coleta de dados, foram realizadas buscas nas: Biblioteca Virtual da saúde (BVS), National Library of Medicine (PUBMED) e Scientific Electronic Library Online (SCIELO), utilizando operadores boleanos e palavras chaves relacionadas as “Práticas integrativas complementares” e “Odontologia”. Além disso, foram priorizados artigos publicados nos últimos 5 anos. De acordo com os estudos avaliados, as PICs representam importantes recursos terapêuticos na odontologia, sendo utilizadas principalmente no manejo de fatores psicossomáticos e na redução do uso de medicamentos farmacológicos. As técnicas mais comuns incluem fitoterapia, homeopatia e acupuntura. Além de promoverem o bem-estar dos pacientes, essas práticas apresentam poucos ou nenhum efeito colateral. No Brasil, as PICs já estão integradas ao Sistema Único de Saúde (SUS), permitindo que a população tenha acesso a essas abordagens. No entanto, apesar dos benefícios comprovados no tratamento e controle de condições odontológicas, sua aplicação na prática odontológica ainda não está totalmente consolidada. Infere-se, portanto, que é necessário expandir a aplicação das práticas integrativas na odontologia, por meio de sua inclusão na formação acadêmica e capacitação profissional, visando melhorar a conexão entre pacientes e dentistas, tanto no âmbito privado quanto no Sistema Único de Saúde (SUS).
Palavras-chave: Odontologia; Terapias Complementares e Integrativas; Odontologia Integrativa.
416434- EFEITO DA CAMOMILA (MATRICARIA RECUTITA) COMO TRATAMENTO ADJUVANTE DA MUCOSITE ORAL Douglas dos Santos Costa, Hugo Lima Dias, Jamilly Corrêa do Nascimento e Rayssa Nayra de Albuquerque Lima
Pacientes oncológicos expostos a quimioterapia e radioterapia estão susceptíveis ao desenvolvimento de alterações orais adversas, dentre essas, a mucosite, caracterizada pela presença de inflamação e úlceras na mucosa oral que promovem desconforto e dor, comprometendo a nutrição e saúde geral do paciente. Estudos apontam que o uso de fitoterápicos, tais como a camomila podem ser utilizados como adjuvantes no tratamento da mucosite oral. Sendo assim, o objetivo deste estudo é relatar os efeitos terapêuticos da camomila no tratamento da mucosite oral. Para isso, foi realizada uma busca na base de dados PubMed, BVS (Lilacs), SciELO e Google Acadêmico, utilizando os descritores “câncer”, “manifestações orais”, “Quimioterapia”, “Radioterapia”, “matricaria”, “mucosite oral” e “camomila” totalizando 22 artigos. Foram incluídos 10 artigos dos anos 2019 a 2023, na língua inglesa e portuguesa e excluídos artigos não relacionados ao tema. Os estudos encontrados mostram que a camomila tem sido utilizada por suas propriedades antimicrobianas, antioxidantes, analgésicas e anti-inflamatórias. Especialmente em casos de mucosite oral onde sua ação proporciona estagnação da atividade de bactérias, e atenua o processo inflamatório. Seu uso apresentou eficácia na forma de enxaguantes, pomadas, infusões e corantes. Entretanto enxaguantes bucais com 1% de camomila, assim como o bochecho com chá de camomila gelado diminuíram o desconforto e a dor provocados pela mucosite, sendo estes os métodos mais eficazes no controle dos sintomas. Sendo assim, conclui-se que a camomila reduziu efetivamente as complicações provocadas pela mucosite oral, melhorando o apetite e a qualidade de vida dos pacientes em tratamento oncológico. Entretanto, devido à grande variabilidade nos vários tipos de intervenção, mais estudos são necessários para garantir o melhor protocolo para tratamento da mucosite oral.
Palavras-chave: Matricaria; Manifestações Orais; Antineoplásico; Mucosite Oral; Camomila.
416331- SABERES AMAZÔNICOS: DO AVANÇO DAS PEQUISAS FITOTERÁPICAS ÀS SUAS CONTRIBUIÇÕES PARA A ODONTOLOGIA BRASILEIRA. JHENNIFER KACIA LIMA DE LIMA, EDILSON WILLIAM NATIVIDADE SOUSA, FELIPE REIS FERNANDES
Na região amazônica, encontra-se uma vasta biodiversidade de plantas medicinais, sendo esta a maior reserva vegetal do mundo. Os tratamentos culturais da população amazônica pautados na utilização de plantas medicinais, abriram novas vertentes na pesquisa em odontologia. Este resumo objetiva apresentar os principais avanços das descobertas em substancias fitoterápicas originalmente amazônicas e suas contribuições em pesquisas e tratamentos odontológicos. Foram encontrados, 131 artigos nas bases de dados Elsevier e Pubmed por meio dos descritores: medicamento fitoterápico, odontologia e saúde bucal. Após aplicação de critérios 5 artigos foram utilizados para compor a análise interpretativa. Em 2008, a fitoterapia na odontologia foi regulamentada, e sua prática aprovada pela Organização Mundial da Saúde, assim, pesquisas na área de odontologia com produtos naturais vêm aumentando nos últimos anos, na busca por novas substâncias que apresentem maior atividade farmacológica, com menor toxicidade e maior biocompatibilidade. Dentre as substâncias amazônicas utilizadas por povos tradicionais, três possuem destaque por sua comprovação científica de eficácia: A andiroba (Carapa Guianesis) tem características anti-inflamatória e cicatrizante, obtendo ótimos resultados no tratamento de mucosite oral; O jucá (Caesalpinia Ferrea Mart) apresenta potencial antibacteriano e anti-halitose nos casos de xerostomia por causas orais; A copaíba (Copaifera) possui propriedades físico-química satisfatórias de inibição bacteriana e citocompatibilidade, seu verniz ajuda a prevenir a lesão cariosa, atuando na diminuição de micro-organismos e desestruturação de biofilme, e seu óleo também pode compor seladores endodônticos. Nesse sentido, nota-se a grande contribuição dos saberes amazônicos para o desenvolvimento e avanço de pesquisas fitoterápicas em odontologia, onde a rica biodiversidade e os saberes culturais abrem cada vez mais espaço para frentes de estudos promissores em odontologia.
Palavras-chave: Medicamento Fitoterápico; Oodntologia; Saúde Bucal.
416278- CONTRIBUIÇÃO AO ESTUDO DA UTILIZAÇÃO DE FITOTERÁPICOS NA ODONTOLOGIA: REVISÃO DE LITERATURA Thamires Rosana Alencar Fonseca, Diana Ferreira Leite, João Artur Pereira Paixão, Renan Matheus Farias dos Santos, Erick Nelo Pedreira
Fitoterapia é a ciência que utiliza plantas e seus derivados para fins terapêuticos. Ela se baseia no uso de substâncias bioativas extraídas de vegetais como óleos essenciais, extratos e compostos específicos que possuem propriedades medicinais. Historicamente os fitoterápicos são muito utilizados pela humanidade, desde a antiguidade, tendo em vista a ausência de drogas sintéticas, sua biodisponibilidade, razões históricas, culturais e sociais. Entretanto, o reconhecimento de fitoterápicos como uma alternativa terapêutica em tratamentos odontológicos é algo relativamente recente. Tendo em vista tal cenário, o presente estudo tem como objetivo buscar na literatura existente evidências da eficácia na utilização de fitoterápicos na Odontologia. Para isso, foi feita uma revisão de literatura dos artigos publicados nas bases de dados BVS, PubMed, SciELO e Portal CAPES, entre os anos de 2014 e 2024, utilizando os descritores Fitoterapia, Medicamentos Fitoterápicos e Odontologia. Após revisão detalhada de 5 artigos, verificou-se que os fitoterápicos apresentam ação anti-inflamatória, antibacteriana, antisséptica, cicatrizante, analgésica e antifúngica. Os fitoterápicos também foram considerados relativamente seguros, com poucas contraindicações e efeitos colaterais, em comparação com medicamentos sintéticos. Em relação às contra indicações, essas se aplicam principalmente a pessoas com doenças sistêmicas, grávidas, lactantes e crianças. Por fim, pôde-se concluir que os fitoterápicos constituem uma opção eficaz no tratamento odontológico, devido às suas propriedades medicinais variadas, baixo custo, acessibilidade, maior biocompatibilidade e menor probabilidade de efeitos colaterais, contudo, ainda é necessário maior quantidade de estudos. Ademais, é perceptível uma carência de abordagem do assunto na graduação em odontologia, o que provoca uma limitação por parte dos profissionais no momento da prescrição.
Palavras-chave: Fitoterapia; Medicamentos fitoterápicos; Odontologia.
412623- LASERTERAPIA DE BAIXA POTÊNCIA COMO FORMA DE TRATAMENTO E PREVENÇÃO DE MUCOSITE ORAL INDUZIDA POR QUIMIO E RADIOTERAPIA Renan Matheus Farias dos Santos, Amanda Emanuelly Martins Lopes, Diana Ferreira Leite, Thamires Rosana Alencar Fonseca, Flávia Sirotheau Corrêa Pontes
A mucosite oral é uma complicação inflamatória comum em pacientes submetidos ao tratamento antineoplásico. Nessa condição patológica podem surgir regiões eritematosas ou até mesmo úlceras, o que facilita a entrada de patógenos causadores de infecções sistêmicas. Assim, a laserterapia de baixa potência surge como alternativa de tratamento para essas lesões. Esse estudo objetivou realizar uma revisão de literatura sobre a utilização da laserterapia de baixa potência como forma de tratamento à mucosite oral. Realizou-se uma revisão literária de artigos publicados de 2016 a 2023, utilizando as bases de dados PUBMED, SCIELO e Portal Capes com os descritores Laserterapia, Mucosite Oral e Antineoplásicos. Após análise detalhada de 5 artigos, constatou-se que a laserterapia de baixa potência é eficaz tanto para o tratamento quanto para a prevenção da mucosite oral. Nessa técnica terapêutica são utilizados comprimentos de onda que variam entre 630 a 970 nm, do vermelho ao infravermelho, com densidades de energia que variam de 1 a 6 J/cm². O laser de baixa potência utilizado nesses procedimentos atua na reparação dos tecidos ulcerados e auxilia na analgesia da região, incidindo nos locais de interesse. Os locais de aplicação podem ser lesões e regiões avermelhadas, lábios superior e inferior, língua, palato duro e mole, mucosa jugal e assoalho bucal, ficando a escolha dos parâmetros da utilização da laserterapia a critério do aplicador, após exame clínico minucioso da região bucal do paciente. Ao fim desse estudo, foi possível concluir que a laserterapia de baixa potência mostrou-se um tratamento eficaz tanto para reduzir a incidência quanto para abrandar o grau das lesões de mucosite oral.
Palavras-chave: Laserterapia; Mucosite Oral; Antineoplásicos.
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